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- Niklaus!!

Já era a terceira vez que eu gritava por ele.

Rebeka tinha saído para fazer alguma coisa que eu não prestei atenção, a casa era grande demais para que eu fosse procurá-lo então ele tinha que vir até mim. 

- Niklaus! - gritei dessa vez realmente irritada tanto que um vaso de flores se partiu e isto sim parece ter atraído o híbrido. 

- Você está bem? - ele perguntou. 

Eu estava deitada em uma poltrona com a cabeça em uma braço e as pernas em outro, minha barriga já estava amostra, aposto que em pouco tempo eu já estaria parecendo um bola. 

Minha pele pálida estava vermelha tanto pela raiva, quanto pelo calor. 

- Me traga água.

- É por isso que estava berrando? - um olhar foi o suficiente para ele fechar a boca e pegar minha água. 

Depois de tomar a água indiquei que ele se sentasse, e ele o fez.

- Não me interrompa - início - Primeiramente me surpreende que esteja vivo, se eu fosse seus irmãos já o teria matado. Deixe-os viver, ninguém veio ao mundo para reverenciar vossa majestade, e segui todas as vontades oh grande híbrido original.

- Não...

- Calado! E mesmo depois de tudo eles ainda estão aqui, eles ainda voltam, não é? Porque são família Niklaus e não se faz isso com a família. Agora você vai atrás de onde colou o nobre e vai trazê-lo de volta. E por favor não grite, mas eu também tirei as adagas dos outros dois que estavam no porão.

Os olhos dele se transformaram na mesma hora e ele ficou de pé tão rápido que a poltrona foi lançada para trás pela força.

- Vai me bater o híbrido original? Ou me colocar em um caixão? - cantarolou me pondo de pé - Experimente, eu não tenho o dom da paciência e não fiz nenhuma promessa a você.

Ele ainda me encarava mas agora com mais suavidade, estava entrando em um conflito, porque estava com raiva, tinha acabado de ser confrontado e não gostou nenhum pouco, mas era incapaz de me fazer mal.

- Quando terminarem de se resolver o que eu espero que aconteça em silêncio porque minha cabeça dói, estarei no seu quarto pronta para uma conversa civilizada.

Já tinha sentido a presença dos dois originais assim como sabia que Rebeka também havia chegado, apenas dei as costas a eles e fui para o quarto.

Liguei o ar condicionado o mais frio possível, fechei as janelas e toda entrada de luz possível, e me joguei na cama puxando o lençol que continha o cheiro dele para me alcançar.

Tinha algo errado.

Ouvi coisas quebrando lá embaixo e ergui um escudo ao redor do quarto minha cabeça parecia mesmo que ia explodir.

(...)

Já tinha passado de todos os limites que eu conhecia, me arrastei da cama até a banheira esperei sentada no chão que ela enchesse depois foi um grande esforço usar meu poder para fazer a banheira ficasse o mais gelada possível, e entrei nela com roupa e tudo.

Tive certeza que o escudo havia caído quando voltei a ouvir gritos lá embaixo.

Por Deus, já tinha se passado horas e eles ainda estavam brigando.

- Niklaus... - era uma tentativa de grito mas saiu apenas como um sussurro, um silêncio tomou conta da casa - Klaus!

Não demorou um segundo ele já estava diante de mim, eu estava suando e a água estava em temperatura congelante, assim como o quarto.

- O que aconteceu? - ele perguntou preocupado.

- A ligação...

Foi tudo que eu disse, e então ele saiu distribuindo ordens a todos os seus irmãos, ele me ergueu me levando para a cama que estava molhada pelo meu suor.

- O que aconteceu? - eu ouvi a voz de Elijah se misturando a mais uma que eu não conhecia.

- Talvez seja o peso de está ligada a Klaus a esteja enlouquecendo - a voz era carregada de sarcasmo e uma pitada de diversão mas se tornou preocupação assim que meu companheiro rosnou para ele.

- Eu só queria um dia de paz e tranquilidade - minha voz saiu fraca mas ainda atingiu o que eu queria quando um pequeno sorriso tomou conta de seus lábios.

- Você agora é uma Mikaelson, não existe paz em nosso vocabulário - Rebeka disse entrando acompanhada de mais dois homens.

- Davina irá desfazer a ligação, ela só precisa aguentar um pouco - uma voz firme e nada contente falou.

- Ela está queimando leve-a para a piscina - disse uma voz feminina, uma bruxa.

- Eu vou me transformar - disse.

- E o que isso significa?

- Que devem fechar os olhos - um dos Mikaelson disse.

Então meu corpo foi suspenso e meu coração pareceu se expandir, o sangue em meu lado esquerdo começou a ficar quente e do outro lado frio, a mistura fez o ambiente ficar frio em graus negativos, e exclamações foram ouvidas em todo o quarto.

E então eu estava suspensa no ar, minhas asas negras se abriam e brilhavam com seus detalhes pratas que pareciam pequenos diamantes e brilhavam. Eram finas e até um pouco transparentes, divididas, meus olhos com certeza estavam brancos e meu cabelo agora estava maior e tinha um brilho único.

- CARALHO! 

The FairyOnde histórias criam vida. Descubra agora