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Meu queixo caiu ao ouvir isso e claro que eu não facilitei para o caipira, mesmo depois daquele beijo que me deixou sem ar e banquei o difícil.

- E quem disse que eu quero dar pra você, caipira? - questionei afrontoso e apertei os lábios em uma linha fina.

- Não precisa dizer, eu sinto que você quer tanto quanto eu quero. - perdi o ar quando ele me pressionou contra seu quadril, me fazendo sentir o Tae Júnior. Era grande.

- E tu não era hétero?

Sabia que ele não era.

Ele não me enganou em momento algum, era meu momento de zoá-lo e faria isso sem dó.

- Tão hétero quanto você.

Ou seja, gay de morrer.

Ele voltou a me beijar e de tanto se inclinar pra cima de mim, acabei caindo no sofá, sentindo seu corpo másculo por cima de mim. Taehyung estava com as pernas e os braços flexionados ao redor dos meus ombros. Deixando-se cair por cima de mim, ele, com uma habilidade anormal, deslizou minha blusa por meus braços e começou a deslizar a língua por meu abdômen, massageando meu membro, que já estava latejando, por cima da calça. Eu parecia uma estátua.

O cérebro havia parado de fazer conexão com o corpo quando ele sussurrou:

- Tu me deixa de pau duro, burgayzinho. - se inclinou todo pra me beijar, mas eu o empurrei, forte o suficiente para ele cair do sofá.

- Procure outro, não tô afim de virar comidinha de caipira. - ainda de pernas bambas, fui em busca da minha blusa, evitando seu olhar raivoso.

- Tá bom... - disse calmo, me entregando a blusa.

Como assim?

Não era o que eu esperava ouvir, não mesmo.

- Você... Você não vai insistir? - meu tom era incrédulo.

- Eu não, pode ir. Agora que me ensinou a mexer nesse treco aqui, - ergueu o iOS na altura dos olhos, deslizando a língua pelos lábios. - vou arrumar alguém que queira conhecer o Tae Júnior, no Tinder.

Filho da puta!

Filho-da-puta-gostoso!

Só falta ele encontrar a Jenifer...

Cansado dos seus joguinhos, eu o empurrei contra o sofá, beijando-o bem devagar, enquanto lutava com o botão da calça e quando consegui abri-lo, me apoiei entre suas pernas dobradas e sem muito esforço, o deixei só de cueca, apertando o Tae Júnior com força, encarando-o com as mãos e lancei um olhar safado para ele que segurou minha cintura com força.

- Ai, caralho! - gemeu alto, prendendo o lábio inferior entre os dentes. - Vai machucar o Tae Júnior, porra! - por alguma razão, ouvir ele praguejando, me deixava excitado. - Então você curte sexo selvagem?

- Q-Quê? - gaguejei. - Eu não disse isso, caipira.

- É hoje que você vai ficar sem poder sentar direito, burgayzinho, eu prometo. - Após a ameaça, ele me empurrou para o lado e depois saiu me puxando escada a cima.

E antes de ser fodido, já me sinto fodido.

O Caipira ★ TAEGIOnde histórias criam vida. Descubra agora