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Taehyung deu um soco certeiro no rosto sínico do encrenqueiro, fazendo espirrar sangue do nariz. E praguejando algo, o babaca foi embora às pressas, olhando para trás vez ou outra e isso me fez rir como idiota e não era culpa exclusiva do álcool, o fato de Taehyung me defender deixava situação maravilhosa, em termos.

— Você bebeu demais, precisa tomar mais cuidado e...

— Cuida de mim. – murmurei no tom mais infantil que consegui e após muito esforço, já que manter o equilíbrio era uma missão quase impossível, cheguei até ele e me apoiei em seus ombros. – Cuida de mim, Caipira. – me inclinei para beijá-lo, mas ele virou o rosto e segurou meus pulsos, me afastando.

— Você tá de carro? – perguntou olhando em volta, como se procurasse algo, ou alguém.

— É, eu tô. – balbuciei frustrado, passeando meus dedos entre seus cabelos macios. — Aquele ali. – apontei na direção onde havia estacionado meu carro, encarando-o em seguida.

— Vou te levar pra casa, e...

— Vai cuidar de mim? – insisti na mesma pergunta e no momento seguinte, senti meus pés deixarem o chão e seus braços musculosos em volta do meu corpo, quase me fazendo desfalecer.

— É, eu vou. – disse baixinho, enquanto caminhava em direção ao meu carro.

— Então não me odeia? – questionei, lutando para permanecer com os olhos abertos.

— Nem se eu quisesse. – sua voz foi ficando cada vez mais distante, mas antes que eu dormisse de vez, ouvir ele questionar: – Seu endereço?

— Olha no GPS. – respondo e fiz cara feia quando ele me colocou no chão, então entreguei a chave do carro e quando ele abriu a porta, entrei com tudo, desabando no banco do carro e não demorou até que eu adormecesse.

[...]


— Yoongi, acorda. – senti meu corpo sendo chocoalhado e fui obrigado a acordar na marra quando ele bateu de leve no meu rosto. — A chave do apartamento. – pediu.

Após vasculhar meus bolsos, consegui encontrar o objeto, entregando a ele.

— Você precisa de um banho e um café forte. – murmurou e voltou a me carregar nos braços, e claro que me aproveitei da situação para ficar juntinho do seu corpo.

Após entrar no elevador e seguir até o quarto andar, ele conseguiu encontrar meu apartamento.

— Quero dormir. – disse num tom manhoso, assim que ele me deixou no sofá. — Me põe pra dormir, Daddy. – minha voz foi de manhosa para infantil e comecei a chamá-lo com as mãos.

— Para com isso. – reclamou, cruzando os braços em sua frente.

— Não posso te chamar de Daddy? – após um longo esforço físico, consegui me levantar do sofá, me aproximando dele sorateiramente.

— Não e você sabe o porquê. – disse ríspido, me deixando absorto. — Agora vem, vou te ajudar a chegar no banheiro. – pela terceira vez naquela noite, lá estava eu nos braços do senpai.

— Primeiro quarto, à esquerda. – disse ao pé de seu ouvido, roçando meu nariz por seu pescoço bonito, morrendo de vontade de dar uma chupada bem ali. Ao entrar no quarto, indiquei o banheiro com os olhos e assim que ele me colocou no chão, já foi ligandono chuveiro. — Ai caralho, a água está gelada! – praguejei me encolhendo todo, fazendo uma careta para ele, que ria descaradamente.

— Ótimo, para de reclamar. – proferiu bem-humorado e eu o puxei para debaixo do chuveiro, enlaçando meus braços em volta do seu pescoço. — Yoongi, para. – mia divertiu, mas segurou minha cintura com força, me empurrando contra a parede.

— Senti sua falta. – meus lábios até encostavam nos dele enquanto eu falava, sem tirar os olhos dos seus.

— Você que foi embora no momento que eu mais precisei de você. – ficou cabisbaixo, de repente. Me aproximei mais dele e acariciei seu rosto. – Não faz isso. – me advertiu novamente, mas não me importei.

— Fui embora porque eu não posso te dar um filho. – acabei contando a verdade sem querer, culpa do álcool.

— Do que você está falando, Yoongi? – indagou confuso e senti vontade de morder minha língua grande.

— Taehyung, eu...

O Caipira ★ TAEGIOnde histórias criam vida. Descubra agora