Capítulo.⁠。°'⁰⁷ • Curado?... Vozes em minha mente

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Hoje foi dia de mais uma consulta com o psicólogo. Acordei animado para compartilhar como estava minha vida nesses últimos dias até a cadeirinha parecia mais confortável do que o normal assim que abri a porta meus olhos encontraram o céu que estava azul claro com algumas nuvens, no meio dele o sol estava sorrindo e me dizendo que as coisas iriam melhorar, eu disse para mim mesmo: "O que nos impede de ver o futuro é que nossos olhos não são como águias, para ver por trás do sofrimento que há um lugar cheio de felicidade à nossa frente" foi o que ecoou em minha mente, mas as palavras estavam confusas, e quando vi apenas uma palavra que se destacou entre as outras.

- Me deixe - Murmurei enquanto fechava a porta do carro e saí, Mas minha mente voltou e veio à tona nas profundezas dos meus pensamentos, "Eu gostaria de poder ver meu futuro, como será meu eu futuro? Serei este eu que sou ou serei outro? Não saberei até chegar lá, mas enquanto isso, serei esse eu que está quase curado".

Faz um mês que não choro ou fico triste, será que estou curado? Ou simplesmente não sei distinguir minhas emoções? Talvez eu esteja apenas me iludindo com tudo isso, mas não importa se é apenas uma ilusão, eu quero acreditar que é um sentimento real.

Fui arrancado do meu devaneio quando esbarrei em uma porta de vidro, abri a porta e entrei. Era um lugar calmo com uma declaração clara e várias pinturas espalhadas pelas paredes de vários artistas. a recepcionista que olhava para o visor do seu celular.
"Talvez a falar com um amigo ou conversando com o namorado" pensei e não pude deixar de sorrir, ela está tão concentrada que nem percebeu minha presença.

- Com licença - A mulher ao ouvir minha voz quase deu um pulo de susto, mas assim que me viu se acalmou, colocou a mão no peito e suspirou aliviada.

- Sinto muito por ter assustado você, não era minha intenção.

- Tudo bem, a culpa não é sua eu acabei me distraindo então me assustei tão fácil - A atendente sorriu, parecia constrangida, eu por outro lado me segurei porque queria rir mas não queria ser cruel, só acenei com a cabeça e continuei tentando manter uma expressão neutra.

- Bom, tenho uma consulta marcada, acho que cheguei um pouco adiantado, mas não queria me atrasar - Mudei de assunto para deixar menos constrangedor, e a moça suspirou de alívio novamente. Eu entreguei a ela meus documentos e seus olhos se desviaram de mim para o computador, depois de encontrar meu arquivo ela devolveu os documentos para mim.

- Pode ir, a porta é o número 5, ele está esperando por você - Fiz uma reverência antes de entrar no corredor e quando olhei para trás ela estava de volta a brincar com o celular, finalmente sorri e olhei para frente e continuei pelo corredor até eu ver a porta cinco.

Assim que parei em frente à porta, bati duas vezes antes de ouvir a voz do Sr. Park.

- Pode entrar - Assim que entrei na sala do psicólogo, vi que o Sr. Park estava sentado olhando alguns papéis.

- Olá, senhor Park - cumprimentei-o e assim que ele ouviu minha voz, seus olhos passaram dos papéis para mim, a expressão do médico era séria, como sempre, eu me perguntei: "Não entendo por que Senhor. Park sorri, nunca o vi sorrir antes, talvez seja porque ele quer causar uma boa impressão?"

- Boa tarde, pode sentar aí - ele apontou para a cadeira que tinha no canto da sala e eu sentei ali e era bem macia, era tão aconchegante que me deu sono, fazia muito tempo que eu não me sentia tão confortável e o médico se levantou de onde estava, veio até mim e sentou-se em uma cadeira perto de onde eu estava sentado.

Apenas me deixe ir •  ᝰ'Jonghyun゛Onde histórias criam vida. Descubra agora