TWINS | DRACO MALFOY

Luna Lovegood

Louise descobriu que tinha muitas coisas em comum com Luna. Sem dúvidas, a Lovegood era a pessoa mais autêntica que Louise conheceu até então. Passaram um bom tempo conversando ali, Louise nem notou o tempo passando. Nem questionou porque Luna estava na frente da Comunal da Sonserina, não era tão importante assim.

— Você é gentil. — Luna disse com um sorriso grande, abraçando a Willians de supetão.

— Sou? — Louise pareceu surpresa com aquele elogio.

— Sim, você continuou a falar comigo. — Louise ainda estava confusa. — Quer dizer, dizem que sou um tanto estranha.

Então Louise sorriu, encostou-se na parede de pedra e observou Luna, tentando entender o que raios acontecia naquela escola para excluírem pessoas como ela.

— Você não é estranha, é diferente. — Louie disse, Luna parecia ainda mais feliz. — E ser estranha ou diferente não é ruim. Ser igual a todos eles deve ser um saco, então fique feliz por não ser igual, você parece ser incrível e única, já digo isso desde agora.

— Podemos ser amigas? — Luna perguntou e Louise obviamente não iria negar. Na verdade estava um tanto contente por finalmente ter uma amiga além de Anne, mesmo não sendo da mesma casa que ela.

— Mas é claro! — Disse e então viu Louis correndo, berrando. — Merlin, o que foi menino?

— AULA DE ASTRONOMIA! ESTOU ATRASADO! — Berrou, falando a senha e entrando no salão comunal, provavelmente correndo para seu quarto em seguida.

— Ele não deveria falar a senha assim, né? — Luna perguntou e Louise negou com a cabeça e deu risada. — Mas não vou invadir!

— Eu queria conversar mais contigo, mas estou exausta, Luna... Hm... Podemos conversar amanhã, que tal? — Luna concordou de prontidão. — Então está bem, te vejo amanhã!

E após um tempo, Louise foi para o quarto.
Só naquele momento que pôde pensar na conversa que teve com Draco Malfoy. Louise tocou na própria mão, aonde Malfoy havia cuidado de seu machucado e pensou naquilo por um tempo. Talvez tenha sido apenas por impulso, certo? Ele deveria fazer aquilo pra jogar seu charme, é claro.

Louise pegou um livro sobre transfiguração "Um Guia de Transformação Avançada" e começou a ler, precisava praticar mais naquela matéria, sentia que as coisas que aconteciam em Hogwarts mudavam seu foco, fazendo ela não dar tudo de si nas matérias. Para Louise, isso era pra lá de ruim. Não queria ser a segunda ou terceira melhor aluna de Hogwarts, isso estava fora de cogitação. Por isso ficou bons minutos lendo sobre aquele assunto, tentando decorar os feitiços para testar no dia seguinte.

— Você não vai acreditar! — Anne chegou no quarto. Louise fechou o livro e olhou para a menina.

— Continua! — Falou já curiosa, seu espírito de fofoqueira estava ativo.

— Alguém contou para outro alguém que contou para Pansy que viu VOCÊ, saindo do dormitório de Draco Malfoy. — Louise sentiu seu queixo cair. — É verdade?

— Sim, mas... Não foi nada disso, não rolou nada, só fui falar com ele sobre o quadribol. — Anne correu para a cama de Louise e se sentou de frente pra ela. — Quem espalhou isso? Não tinha ninguém no corredor!

— Ora essa... Não sei, só sei que chegou nos ouvidos dela e agora ela está furiosa. — Louise se jogou para trás, deitando na cama e olhou para cima. — E ela diz que quer vir aqui puxar seu cabelo.

— Que venha! Não tenho nada a esconder. — Disse ela já brava. — Muito menos tenho medo daquela garota. Que ela tente puxar meu cabelo, faço ela vomitar lesmas por uma semana inteira.

Louise tentou ligar os pontos. Não havia ninguém naquele maldito corredor. Não tinha, ela procurou antes de sair de uma vez daquele andar, exatamente pra evitar aquele tipo de coisa. E então foi que acabou rindo. Para Louise era óbvio, se não havia ninguém, Draco Malfoy tinha inventado alguma história para cair mal para o lado dela e logo chegou em Pansy. Era óbvio, todo aquele cuidado e preocupação. No que estava pensando?

— Deve ter sido ele. — Willians disse com os punhos fechados. — Draco, ele deve ter espalhado mentiras! É bem a cara dele!

— Olha, eu não sei... Conheço ele desde meus onze anos, ele até poderia ter feito isso, mas por qual motivo eu não sei. — Anne tentou acalmar a situação que parecia que iria se agravar.

— Louise! — Foi a vez de Louis entrar no quarto. — Porque foi no quarto dele? Fazer o que? Ainda de noite?

— O que quer dizer com isso? — A mais nova pronunciou olhando para o irmão. — Não é possível que ache que eu fiz algo com Draco MAL.FOY.

— Me explica então! — Louis cruzou os braços e bateu o pé. — Porque foi pra lá? Você não disse que iria dormir? Vai dar problemas pra você, ficar perto dele! Você sabe disso, não deveria se envolver com ele.

— Se eu fui pra lá, foi porque tive razão, otário! Eu fui pra resolver coisas do Quadribol! — Resmungou já alterando a voz. — Ele que me puxou para dentro do quarto.

— E porque não negou? — Louise se levantou, estava zangada com aquelas perguntas. Pegou travesseiros e começou a tacar em Louis.

— Porque era algo importante! Sai do meu quarto, antes que eu lance uma azaração em você, FEDELHO. — Gritou com o irmão que saiu batendo a porta. — Idiota! Deveria me ajudar ao invés de fazer essas perguntas e duvidar de mim!

— Calma, Louie. — Anne viu que não deveria ter dito tão de repente para ela sobre aquilo. Mas talvez se ela descobrisse depois, fosse pior.

— Calma? Esse maldito. — Louise andou de um lado para o outro no quarto, pensando em tudo que ouviria das pessoas quando saísse dali.

Novamente sentiu seu rosto pegar fogo e uma raiva súbita se aflorar. Sabia que poderia piorar, então tentou se acalmar.

— Pode me trazer água? — Anne nem pensou duas vezes, saiu às pressas dali. — Se foi ele mesmo, ele vai estar ferrado em minha mão.

Louise olhou para Max, uma coruja totalmente preta, era seu animal de estimação que, por muitas vezes, sumia. Não era grudenta a dona, só aparecia vez ou outra para entregar correspondências ou quando era difícil achar alimento e recorria a ajuda da dona.

— Com toda certeza foi ele. — Anne entrou no quarto depois disso.

— Olha, trouxe chocolate, alguns docinhos. — Tentou acalmar a menina que bebeu o copo de água em uma velocidade surpreendente. — Come, come.

— Eu preciso ver esse... — Anne segurou no pulso dela. — O que?

— Não faça nada agora, você está de cabeça quente. E disse que estava cansada, então vai dormir e amanhã você resolve isso com ele. — Louise odiava admitir, mas Anne estava certa. Logicamente não lançaria um feitiço proibido em Draco, mas que aquilo lhe causaria problemas, não podia negar.

— Ele que me aguarde amanhã.

E com aquilo, foi dormir.

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Ficou pequeno, talvez mais tarde eu já poste outro capítulo! Vocês querem?