Ódio

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Draco não sabia o que era pior: Ter sido interrompido naquele momento, ser levado a força por um bruxo como Filch ou ter de receber castigo de Dolores. Ninguém. Literalmente ninguém, tinha tido tal audácia com um Malfoy.

— Acho que como vocês passaram dos limites. — Dolores disse enquanto circulava os dois alunos. Mas seu olhar de ódio estava sobre Louise.  — Não há problema algum no que eu vou fazer...

Umbridge lançou um sorriso tão diabólico que até mesmo Louise sentiu medo, ela nunca sentia medo.

— Malfoy, meu querido. Venha comigo. — Umbridge disse e o loiro e a Willians ficaram sem entender. Mas ele apenas seguiu em silêncio. — Você vai limpar minha sala, certo? — Draco apenas assentiu. — Agora, Louise, venha comigo.

Dolores puxou com força Willians pelo braço, levando-a até a sala de poções que estava vazia.

— Sente-se. — Ordenou enquanto mexia nas prateleiras, até achar o que queria. — Que tipo de mulher vai ao quarto de um rapaz e faz coisas como aquelas? Numa escola ainda por cima. Que catástrofe! — Dolores resmungou e pegou o pote, Louise continuava calada. — Além disso, você vai trabalhar por um mês na floresta.

— A floresta é proibida! Não podemos...

— Não me interessa, quero que fique dentro dela por uma hora todos os dias. — Willians travou a mandíbula. — Um aviso claro para nunca mais fazer isso.

Olhando diretamente nos olhos de Louise, a mulher de roupas rosas pingou algumas gotasn algumas não, ela derramou o líquido na mão de Louise, a menina não pode deixar de gritar de dor.

Era como ácido, ácido puro, que encheram a pele branca da garota de bolotas vermelhas. Os olhos da menina se lacrimejaram e ela começou a chorar, respirar fundo e tremer.

— Nunca, nunca mais, faça uma coisa dessa — Dolores apontou a varinha na cara de Louise. — Não tente agir de forma tão imunda dentro da minha escola e depois se fingir de coitada.

— Você não pode fazer isso com uma aluna, sua vaca. — Louise levantou nervosa, seu corpo todo quente, prestes a explodir. — Isso é agressão física, é abuso de autoridade! Eu vou te...

— Dois meses. Dois meses na floresta. Ou eu retiro cem pontos da Sonserina. — Louise arregalou os olhos, desacreditada.

— O que você pensa estar fazendo? — Uma voz masculina foi escutada, vinha da porta da sala. Era Snape. Tão indignado como Louise, que tentava se acalmar para não sentir tanta dor. — O que você fez com ela?

— Eduquei! Como deveria ter sido educada desde criança para não se tornar uma verdadeira puta! — Foi a primeira vez que Dolores falou daquela forma.

— Se tocar mais um dedo que for em minha criança, eu juro por tudo, professora. Você vai se arrepender amargamente. — Snape avançou na sala, Dolores recuou dois passos e então Severo olhou para as mãos de Louise. Sua raiva aumentou mais e mais. — O ministério vai saber disso.

Snape segurou no ombro da menina e a levou dali, tentando se manter calmo enquanto a menor chorava. Levou-a para a sala de armazenamento de poções e trancou a porta.

— Sinto muito... — Louise disse deixando as lágrimas caírem sobre as bochechas e Snape lhe olhou.

— A culpa não é sua, eu deveria ter feito algo antes. — Respondeu procurando algo para diminuir a dor da menina. — Eu vou ir no ministério essa semana resolver isso de uma vez por todas. Aguente só mais um pouco e não deixe, de forma alguma, ela tocar em você. Nem que ameace tirar todos os pontos da Sonserina, entendeu?

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