Harry, Hermione e Rony.

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A situação na escola foi de mal a pior, Umbridge tinha cada vez mais controle sobre tudo, os avisos eram pregados na parede por Filch, assim como Draco havia falado.

Muitos alunos estavam assustados, outros gostavam daquilo, grande maioria da Sonserina, como Goyle e Crabbe. Só aí Louise percebeu a lorota que havia dito no expresso, quando conheceu Draco e os dois, não era Draco a má influência, quer dizer, talvez um pouco, mas aqueles dois pestinhas poderiam ser muito piores que Malfoy.
De qualquer forma, a preocupação de Louise era com a aula seguinte, seria aula da megera. Aquilo lhe revirava o estômago.

– Quem é que o senhor imagina que queira atacar crianças de sua idade? – Dolores perguntou, Louise tinha se atrasado para a aula dela. Quando entrou na sala, viu ela perguntando aquilo para Potter.

– Humm, vejamos... – disse Harry numa voz fingidamente pensativa. – Talvez... Lorde Voldemort?

Rony ofegou. Lilá Brown soltou um gritinho. Neville escorregou pela lateral do banco. A Profª Umbridge, porém, nem sequer piscou. Estava encarando Harry com uma expressão de sinistra
satisfação no rosto.

– Dez pontos perdidos para a Grifinória, Sr. Potter. E mais dez pontos perdidos para a Sonserina, por conta de seu atraso, Senhorita Louise. — A sala ficou parada e em silêncio. Todos olhavam para Umbridge, para Harry ou para Louise, que novamente se sentou ao lado de Malfoy. – Agora gostaria de deixar algumas coisas muito claras.

Umbridge ficou em pé e se curvou para a turma, suas mãos de dedos grossos e curtos abertas sobre a escrivaninha.

– Os senhores foram informados de que um certo bruxo das trevas retornou do além...

– Ele não estava morto. – protestou Harry zangado.

– Sr. Potter-o-senhor-já-fez-sua-casa-perder-dez-pontos-não-piore-ascoisas-para-si-mesmo – disse
a professora sem parar para respirar e sem olhar para ele. – Como eu ia dizendo, os senhores foram informados de que um certo bruxo das trevas está novamente solto. Isto é mentira.

– NÃO é mentira! – disse Harry. – Eu o vi, lutei com ele.

– Detenção, Sr. Potter! – disse a Profª Umbridge, em tom de triunfo. – Amanhã à tarde. Cinco horas. Na minha sala. Repito, isto é uma mentira. O Ministério da Magia garante que não estamos ameaçados por nenhum bruxo das trevas. Se os senhores continuam preocupados, não se acanhem, venham me ver quando estiverem livres. Se alguém está alarmando os senhores com lorotas sobre bruxos das trevas renascidos, eu gostaria de ser informada. Estou aqui para ajudar. Sou sua amiga. E agora, por favor, continuem sua leitura.

A Professora Umbridge sentou-se à escrivaninha. Harry, no entanto, ficou em pé. Todos o olhavam.

– Harry, não! – sussurrou Hermione, em tom de alerta, puxando-o pela manga, mas ele
desvencilhou o braço da mão da amiga.

– Então, segundo a senhora, Lewis* caiu morto porque quis, foi? – perguntou Harry,
com a voz tremendo.

A turma prendeu coletivamente a respiração, porque nenhum colega, exceto Rony e Hermione, jamais ouviu Harry falar do que aconteceu na noite em que Lewis morreu. Todos olhavam avidamente de Harry para a professora, que ergueu os olhos e encarou o garoto sem o menor vestígio de falso sorriso no rosto.

– A morte de Lewis foi um trágico acidente. – disse ela, com frieza.

– Foi assassinato. – disse Harry. Ele sentia seu corpo tremer. Pouco falava com outras pessoas sobre isso, e muito menos com trinta colegas que o escutavam ansiosos. – Voldemort o matou, e a senhora sabe disso.

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