O Ministério da Magia

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Após a vitória de Sonserina, o Salão Comunal virou uma festança. Louise pulava de um lado para o outro enquanto escutava os meninos gritarem o nome dela e depois o de Draco. Em uma caixinha de som, Queen tocava, Anne havia mostrado a banda a pouco tempo para Louise, então ela fez com que tocassem as músicas, Louie até então dizia odiar qualquer coisa Trouxa, mas Freddie Mercury havia chamado a atenção dela. We Are The Champions, o clássico, tocava a toda altura, enquanto a menina cantava, pulava e sorria a todo instante. Vez ou outra Louis colocava a gêmea em suas costas e saía pulando pela sala. Estava sendo uma boa noite, ela se sentia tão feliz e acolhida que nada mais poderia dar errado.

Sem pesadelos, sem peso na consciência, sem estresse. Louise dormiu tão bem naquela noite, como não dormia a dias.

Na manhã seguinte, veria o jogo da grifinória contra lufa-lufa, Louis deixou bem claro que era para ela torcer para a Lufa-Lufa, já que Cedrico tinha pedido para ele.
De manhã, os dois irmãos estavam no sofá da Comunal, foi quando Louise decidiu abrir o jogo.

— Você gosta dele? — Perguntou enquanto bebia o café expresso e Louis engasgou com o chocolate que comia. — De Cedrico.

— Porque pergunta isso? — Rapidamente o mais velho sentiu suas bochechas queimarem.

— Está na cara, mas achei melhor te perguntar. — Louise virou-se de costas e se jogou para trás, deitando a cabeça no colo do irmão. — Eu vi vocês conversando uns dias atrás, logo na entrada daqui.

— É muito cedo pra eu dizer se gosto ou não dele, faz uma semana só. — Louis olhou para o teto alto do local. — Ele é legal.

Louise sorriu, talvez com mais tempo, ele soubesse o que sentia. Mas não conseguia esconder o fato de que amaria ter Diggory como cunhado. Quase não conhecia ele, mas a coisa é: Louise tinha um sexto sentido muito forte, ela sabia exatamente que Cedrico era uma pessoa boa.

— Me conte quando tiver novidades. — Louise roubou o chocolate da mão de Louis e começou a comer.

— Ei! — O gêmeo resmungou, mas logo arranjou um jeito de provocar a irmã. — E você e Draco?

Louise parou de comer no mesmo momento, olhando para o irmão que a olhava com um sorrisinho cínico, felizmente não tinha mais ninguém ali.

— Eca! Não tem nada entre nós dois, de onde tirou essa idéia? — Perguntou enquanto levantava-se com rapidez.

— Vocês pouco a pouco estão se aproximando! — Ele comentou e Louise revirou os olhos.

— Conheço ele a literalmente uma semana, nem vem, Louis. E mesmo se conhecesse a mil anos, não, nunca que eu ficaria com o Malfoy. — Assim que comeu todo o chocolate, entregou a embalagem para Louis. — Nem em um milhão de anos.

— Ah, irmãzinha... Você sabe que não deveria dizer nunca para nada, mas eu não apoio, já deixo claro.

Louis nunca foi do tipo de irmão abusivo, querendo controlar as ações de Louise, ambos sempre foram um tanto liberais e livres para fazerem suas próprias escolhas, até porque, se fosse tentar controlar Louise, coitado! Ela transformaria o menino em picadinhos. Mas ele sabia como Louise tinha ficado com a situação envolvendo Krum. Draco não era uma má pessoa, disso ele notou, mas também não era alguém para se estar ao lado de Louise. Não queria ver ela de coração quebrado, chorando escondida pelos cantos, aquilo era tremendamente angustiante para ele.

— Ok, como eu disse, não existe nada! E caramba, eu aqui mostrando meu apoio e você faz o contrário comigo? Vou roubar Cedrico pra mim. — Comentou brincando com ele que apenas revirou os olhos e se levantou. — Vamos, se troque, temos de torcer para um certo lufano.

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