Emma

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Com a volta de ambos, o alívio tomou conta de Levi, que agora era detentor do anel do poder e do vaso de bronze de Salomão, enquanto os jovens se deitavam aliviados no sofá, após tomarem um banho, Levi olhava para as laterais do vaso balbuciando algumas palavras tolas ao vento. Se gratificado por ter dado um trabalho tão árduo a pessoas competentes. O orgulho preenchia o seu ser leviano. Todo o seu ar de euforia virou plano de fundo para uma conversa na sala.

- Ainda bem que não fui com o meu tênis da Nike! Estaria em apuros.

- Eu agradeço muito por eu não ter ido de chinelos. – replicou Erick, dado uma risada cercada de satisfação, afinal Matt estava rindo.

- Fomos muito loucos né, nunca vi tanta gente feia na minha vida. – olhou para cima buscando algo. – Tirando as festas de família.

- Então o senhor também faz piada, Matt? Muito bom saber disso.

- Ah, sempre é bom dar umas risadas depois de quase ter virado um bolo de carne em um plano diferente do nosso. – Olhou para trás a fim de exortar o demônio que olhava com apreço para o Vaso.

- Seu amiguinhos quase nos custaram a vida.

- A vida de vocês não custa tão caro. – replicou e deu a sua palavra final com um ar presunçoso. – Mas vocês me surpreenderam.

- Então aquele lance de você poder nos dar muita fama e dinheiro é real?

- Exato! E como meus acordos são sempre solidificados em uma confiança entre meus parceiros. Bem-vindo!

- Eu pensei que você iria nos expulsar depois dessa sessão de horror pelo vale dos ossos e do bolo de carne humano.

- Eu também pensei, mas foi um momento único na minha vida; ter tido aquela experiência traumatizante percebi que levo minha vida numa zona de conforto preocupante. Então; estou pronto para ser mais um integrante da banda, qual o nome?

- Ainda não sei, estava pensando em Elfos do Apocalipse, o que você acha?

- Isso foi bem tosco, Erick, você se ouve? – Olhou pedindo um certo respaldo para Leviatã que continuava encarando os objetos.

- Não foi tosco, tosco mesmo era a ideia que eu tive semana passada.

- tenho um certo frio na espinha em perguntar, mas irei. Qual era o nome?

- Azeitonas de Anna. – Olhou desdenhando do que estava falando. – e eu me ouço sim, sou um poeta das trevas!

- Cara que horror, tenho pena dessa Anna.

- Pois sinta, ela me perdeu.

- Ah, agora me sinto feliz por ela, você não parece ser a melhor pessoa para apresentar aos pais.

- E definitivamente não sou.

- Ele realmente não é – disse ao fundo com a voz tremula, Levi, só prestou a atenção na frase "tenho pena dessa Anna".

- E vocês vieram me buscar?

- Sim, queremos que more conosco, ou que more mais perto possível para os ensaios.

- Não sei se quero me mudar, não teria outra escolha?

- Receio que não, quase matei uma velhinha ao vir para cá, não quero que isso aconteça de novo.

- Mas já pensou em ser mais prudente no trânsito?

- Não, prometo algum dia pensar.

Um silencio preencheu o lugar, que foi logo interrompido pelo bocejo de um demônio, que em seguida disse:

The GrootsOnde histórias criam vida. Descubra agora