O Grande Show

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- Oh. Edgar! – disse Erick abraçando seu gato. – quanta saudade de você meu amigo. Como estamos hoje? – disse com a voz mais fina e terrível que poderia fazer.

- Os humanos conseguem ser incrivelmente toscos. – disse Levi que estava apreciando aquele momento.

- Cara, uma vez eu pedi férias em uma ilha paradisíaca, acho que confundiram meu pedido. – disse Matt, que estava deitado no sofá. Suspirando e pegando o controle para ver algo.

- Olhem isso! – falou freneticamente ao se deparar com as notícias. Muitas sobre a situação que viveram e a forma eloquente do sucesso das canções e informando sobre possíveis participações das músicas do The Groots em grandes produções de séries e filmes. Os olhos ficaram fixos na caixa mágica. The Groots estava mais popular que nunca. As mídias apenas falavam da estadia nada confortável dos jovens em uma ilha esquecida no continente e a resiliência de seus integrantes em não se infectarem com a doença da descrença.

- Acreditar que podemos sair dessa independentemente do que está em nossa frente foi algo que eu não estava acostumada a sentir. – comentou e guando sentiu que poderia continuar falando, Matt a censurou.

- Xiu. Tem mais coisa aqui. – Emma olhou com uma fúria descompensada que logo foi substituída por desdenho.

- Eu vou olhar na net e ver como estamos nas paradas. – disse Phillipe que ao mexer em seu celular percebeu as inúmeras mensagens em diversos idiomas. Ele riu e apontou o celular para os outros. Foi censurado novamente por Matt. Apenas Erick ensaiou apreciar as mensagens que estava brotando no celular de Phillipe, mas o ensaio não se tornou em algo concreto e tornou a sua atenção para televisão com Edgar em seu colo.

- E como estamos nas paradas? – disse em um sussurro quase inaudível. Emma estava entusiasmada com tudo aquilo.

- Estamos em primeiro nas grandes plataformas e acabei de receber um convite de uma produtora que quer fazer um filme nosso! – os dentes brilhavam como faróis acesos e isso fez Matt observar que embora estivesse feliz, sentia que algo estava faltando. Saiu da sala e foi até o banheiro. Olhou para o espelho do banheiro que estava terrivelmente sujo, e se dispôs a passar um pano que já estava pendurado, ao tempo que estendeu o braço uma dor excruciante lhe atingiu. Uma dor que o fez estremecer por todo o seu corpo.

- O que está acontecendo comigo? – se questionou enquanto caía de dor no chão do banheiro. Percebia que o calafrio se tornara forte e constante. E tomando uma posição fetal começou a se contorcer de dor. A dor subia e descia pela sua espinha.

- Cara, eu estou muito empolgado com tudo isso! – disse Phillipe que esbanja um sorriso contagiante.

- Eu estou cumprindo minha palavras, porém agora estou sem os meus tesouros. – murmurou Leviatã.

- Verdade, aqueles objetos que estava guardando com tanto esforço se perderam no acidente, mas veja pelo lado positivo. Apenas você sabe onde eles caíram. E caramba você é o demônio dos oceanos. – disse estendo um copo de refrigerante. – viu. Ele não meio vazio e sim meio cheio.

- Calado você é um poeta, Erick. – disse Emma que revirou os olhos, porém em seu íntimo concordava com Erick, embora achasse a sua colocação um tanto quanto piegas.

- Você percebe que está em apuros quando tem que concordar com o Erick. – disse Phillipe que olhou ao redor. – cadê o Matt?

- Acho que ele estava muito apertado, está no banheiro ainda. – disse Erick que colocou o copo novamente na mesinha que ficava no meio da sala. E esticou os braços e suspirou e como consequência o seu "aiaiai" foi escutado pelos que estavam na sala.

The GrootsOnde histórias criam vida. Descubra agora