Por Caminhos Diferentes

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Giulia se aproximou do lugar de encontro. Aparentemente abatida, Emma percebeu, mas não sentia intimidade o suficiente para questionar, mas sentia que tudo poderia ser resumido ao desespero de estar ali; sorriu ao receber a amiga, e agradeceu e buscou o olhar de Giulia que cerrou o cenho.

- Agora é a minha vez de agir. – e foi até a cabana. Bateu repetidas vezes e chamou pelo nome do homem, ainda incerta de que daria tudo certo, mas altiva o suficiente para fazer dar.

- Senhor Daniel, preciso falar contigo. – disse, e preste a ser repetitiva, a porta se abriu, e saiu um homem com a braba malfeita e um sorriso que fez Emma se arrepender amargamente da ideia, e começou a compreender o porquê de tanto medo. Mas se fixou naquilo que tinha proposto em sua mente e com o dedo indicativo sinalizou para os outros que eram para eles se aproximarem da porta e esperarem pelo sinal.

- Vai dar tudo certo. – suspirou Erick Jones para si mesmo, e observou o semblante de todos que estavam vazios, e sem muita noção do que queriam de verdade, aquele momento durou minutos, mas parecia que por algum motivo o cansaço lhes subia a cabeça como se estivessem presos por anos.

- Vamos continuar caminhando. Precisamos encontrar as meninas e o Phillipe. – disse Matt, olhando ao redor e completou. – Obrigado seu Giovani. Não tive o prazer de lhe conhecer bem, mas se o insuportável do Levi Jones disse o que disse, é porque realmente eu perdi muito em não ter te conhecido a fundo. E assim os jovens pegaram todas as suas forças e seguiram em frente.

- Vamos em direção ao lado com menos mata, eu vi que tem algumas deformações que poderiam só terem sido feitas por humanos.

- Será que isso tem a ver com o que ele citou sobre o homem bom? – falou refletindo, Erick olhou para o demônio que os seguia, mas sem muito sucesso. Prosseguiu. – Vamos te seguir Matt.

- Eu não fazia ideia de que uma moça tão bonita viria sem que eu a obrigasse. Quer dizer que não perdi meus charmes por completo! – disse de maneira ríspida e que aos seus ouvidos soaram gloriosas palavras sedutoras, o próprio primor da luxuria, além de um monstro. Daniel era arrogante.

- Sim, e não apenas isso. Sinto saudade de beber. Aqui você tem algo para beber, né? – falou olhando para o velho homem, que parecia um porco selvagem.

- Tenho Whisky, você gosta de bebidas fortes? – falou já com o plano de embebedar a moça. Passando a língua por volta de seus lábios e definha-la. Uma mente podre e doentia.

- Ai, ai, ai. – e após um longo suspiro. – que sede!

- Cala a boca, Erick, não temos tempo para beber água, precisamos achar as meninas e depois pensar em algo para dar o fora daqui.

- Você está focado mesmo, Matt.

- Não estou focado, eu estou preocupado.

- Com o que? Elas devem estar bem. Com certeza devem estar. Elas são espertas e o Phillipe deve ter as encontrado.

- Eu invejo o seu otimismo, mas tenho pena da sua ingenuidade. – disse Matt, se aproximando de um lugar cheio de cocôs de pássaros.

- Rapaz, isso aqui fede! – Erick exclamou. – e dessa vez não sou eu.

- Vamos seguindo, sinto que estamos chegando em algum lugar. – atentamente Matt olhou ao derredor.

- Depois eu que sou o ingênuo.

- Erick, depois a gente conversa sobre os seus defeitos.

- Eu passo, tem muita coisa para listar. – disse Levi. – Também tenho a sua sensação Matt, vamos caminhando. Em breve a gente bate em algo.

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