oito

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duas semanas depois...


Malu havia ignorado as mensagens, ligações e tentativas de contato de Bruno nas últimas duas semanas. A única vez que viu o jogador havia sido há 3 dias em uma consulta com a filha do mesmo.

A blogueira estava agindo assim porque não conseguia tirar o volante da cabeça; não conseguia descrifar os novos sentimentos que ele trazia e resolveu se afastar. Começou a se encher de trabalho, leituras e estudos na tentativa de não pensar no toque, no calor, no beijo que o levantador a fez sentir no jantar daquela noite.

Parecia uma adolescente apaixonada, era assim que Ludmilla falava dela nos  dias passados. Por mais que sempre mudasse os pensamentos e tentasse evitar ele, ela não segurava a ansiedade de saber dele e sempre perguntava para Lud afim de tirar alguma informação

— Onde vocês se conheceram ? — A loira perguntou com anseio da resposta.

— Maria Luiza,  Hellooo, ele é o Bruninho lá do clube que eu cresci. Eu fazia ele brincar de boneca comigo mané, fica tranquila que eu nunca beijei, nem dei meu cuzin pro seu homem.

— Ele não é meu homem!- Malu grita irritada- ah ludmilla tchau, tenho mais o que fazer- fala entrando na sua sala e deixando Ludmilla rolando de rir

A loira balançou a cabeça afastando a lembrança e encostou a testa na cabeceira da cama

— Por que as coisas relacionadas a você não saem da minha cabeça, Bruno Mossa Rezende? — perguntou para si mesma.

De repente o celular da mesma tocou e a luz mostrou o nome do homem que ela tanto pensava, ela olhou e esperou a chamada acabar assim como havia feito duas semanas inteiras.

O jogador só insistiu mais, começou a enviar mensagens e ligar, ela então pegou o celular na mão e deslizou o lado verde atendendo a chamada.

— Bruno . Olá!- Maria  falou assim que atendeu a chamada.

— Ela tá' com febre Luiza. Me ajuda!! -A voz do camisa 1 saiu quase em um sussurro desesperado.

— Calma. Tô' indo aí agora. -A loira desligou a chamada.

Pegou a bolsa que levava consigo para a maioria dos lugares e saiu de casa quase correndo. Quase derrubou a mãe na escada mas nem ligou pra bruxa e continuou seu caminho para a garagem da casa.

A médica  fez o trajeto de sua casa até o condomínio do jogador tão rápido que jurava que poderia competir com o Airton Sena em uma corrida da F1.

— Ela tá' com trinta e oito. — O jogador de vôlei  falou assim que abriu a porta.

A loira deslizou o olhar por todo corpo dele e viu que ele estava devidamente vestido, para sua infelicidade, queria tanto vê-lo sem camisa novamente

— Vamos vê-la então. — respondeu.

A médica saiu andando na frente, já conhecia a casa com a palma da mão  e sabia onde ficava o quarto de Giulia . Assim que entrou tirou da bolsa alguns materiais e começou a examinar a criança.

— Vai precisar ir ao hospital né? Vou preparar as coisas dela, me fala o que ela tem Maria Luiza Leblanc! — Bruno falava desesperado sem fazer pausa na respiração.

A médica riu dele e virou sorrindo depois de examinar a bebê.

— É só a vacina que ela tomou fazendo efeito, eu falei que ela podia ter febre. Deixe de ser exagerado um pouco capita — Maria sorriu e Bruno soltou um suspirou aliviado.

𝘽𝙖𝙗𝙮- ᵇʳᵘⁿᵒ ʳᵉᶻᵉⁿᵈᵉOnde histórias criam vida. Descubra agora