Desci a escada correndo e pulando alguns degraus, eu tinha essa mania porque achava divertido. Fazia alguns dias, desde o meu pequeno surto pós-gravidez trágica.
Eu mantive a preferência de continuar na casa do meu pai, aqui estava sendo confortável ficar por esses dias, e o Bruno tinha entendido bem a minha decisão.
Sentei na cadeira e observei que só minha avó estava na mesa, tinham alguns pratos já usados e o da Mariana estava igual ao meu, organizado.
— Bom dia vovó! — Falei sorrindo.
— Bom dia, pequenina. — respondeu e sorriu também, logo ela fechou o jornal que estava em suas mãos e me passou toda a atenção.
— Cadê todo mundo dessa casa ? — perguntei meio curiosa, sempre tinha pelo menos três pessoas no café aqui.
— Seu pai, avô e Marcelo foram para o hospital. — comentou, assenti e peguei uma fatia do bolo que tinha na mesa. — Jade está no ateliê dela, aquele aqui mesmo, e a Mariana... — A voz dela foi interrompida pela voz rouca da minha irmã.
— Mariana está aqui. — completou e sentou de cara fechada na mesa, pegou o leite e começou a se servir. Mau humor dela é sinal de dia ruim!
— Que mau humor. — comentei, servi suco na meu corpo e dei um gole.
— Hoje, Jade e Marcelo tem um dia importante, né? — A voz alegre da mais velha me fez sorrir ao lembrar.
Hoje era a audiência deles no processo de adoção, se tudo desse certo Mali e Arthur viriam morar aqui, sim, eles também resolveram pedir a guarda de um menino junto.
— Comprei uns presentinhos para eles, é tão ter criança aqui em casa. — Mariana disse e sorriu, fiz o mesmo.
A casa era enorme e cheia de gente com vida adulta, ter criança aqui taria mais luz e emoções para o dia-a-dia.— Eles vão poder brincar com a gigi, isso vai ser ótimo. — Vovó disse e sorriu mais uma vez.
— Daqui a pouco tem o baby de ludney também. — A morena que estava sentada na minha frente disse rindo, fiz o mesmo.
— Quem fez esse shipper ? — perguntei entre minha risada.
— Lucarelli. — Ela respondeu e riu mais ainda. — Ah, tenho que resolver umas coisinhas com ele. — completou e mudou a expressão para séria.
Me esforcei para lembrar se havia tido algum desentendimento deles, não lembrei de nada!
— Briga ? — perguntei e fiz uma cara de curiosa, ela negou e riu.
— Licença. — Lila pediu ao se aproximar da mesa. — Malu seu celular estava tocando. — Estendeu o aparelho e eu peguei sorrindo.
— Obrigada Lila, esqueci ele ontem na cozinha. — comentei e liguei o aparelho.
— Cozinhando de madrugada de novo ? — Vovó perguntou.
— Claro, fazendo esse bolinho gostoso que você está comendo agora. — respondi rindo, olhei as notificações e tinham cinco chamadas do Bruno
Hey amor,
o que foi ?Digitei e enviei logo em seguida.
Bruno Rezende :
Angra amanhã, arruma suas
coisas.
Não fala para a Mariana.Olhei para a minha irmã sentada na minha frente e ela me encarava curiosa, dei um sorriso e voltei a digitar.
por que não pode falar ?
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𝘽𝙖𝙗𝙮- ᵇʳᵘⁿᵒ ʳᵉᶻᵉⁿᵈᵉ
Fanfiction> onde o choro de um bebê deu a bruno a chance de amar outro alguém adaptação do livro baby da @solftlua todo mérito e créditos são reservados a ela :)