vinte e dois

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BÔNUS CAPITULO
Laura  Leblanc. narrando.

- Você é uma incompetente, Bryan. - Eu disse brava ao telefone. - Falei para você ir quando Malu estivesse sozinha em casa, seu droga...

- Desculpa, eles parecem bem decididos do que querem. Ela tem medo de mim, eu vi na cara dela. - O homem do outro lado da linha disse.

- Por isso mesmo, era pra você botar medo nela. - respirei fundo. - Vou depositar uma quantia pra você, pede a bendita demissão e pode sumir da minha vida, eu faço as coisas sozinhas agora.

Desliguei a chamada e caminhei para o quarto daquele pequeno apartamento.

MALU LEBLANC
duas semanas depois

Bruno estava esquisito para caramba essa semana que passou, vivia de segredinhos no celular e me parecia que Ney, Mariana, Ludmilla e Lucarelli sabiam o que ele estava aprontando.

Evitei ao máximo sair de casa essa semana, o número de mortos pela pandemia é absurdo e como tinha uma criança de 3 meses em casa era melhor se cuidar.

Nesse momento eu estava brincando com a giu na sala enquanto esperávamos o pai dela chegar.

- Cadê a princesa? - perguntei e ela abriu maior sorrisão banguela, gargalhei. - Você é muito linda, filha... - Falei carinhosa e sem perceber. - Desculpa neném, você não é minha filha, sua mamãe ta lá no céu te vendo crescer cheia de saudade. Bem que ela podia cuidar da minha bebê por mim né, mas eu posso te chamar de filha porque você é tudo na minha vida, e eu vou fazer questão de quando você crescer ensinar e falar da sua mãe biológica pra você. - conversei com a neném que me olhava sem entender nada, senti um ventinho gostoso e frio passar pelo corpo e sorri. - Acho que sua mamãe gostou da minha idéia! - A pequena riu e eu fiz o mesmo.

Nunca tiraria dela a verdade, e assim que ela começasse a entender melhor tudo, eu iria explicar o que aconteceu com a mãe dela e não me importaria se ela não quiser me chamar de mãe, mas para mim ela sempre vai ser meu bebê ou melhor minha filhinha.

Bruno entrou em casa minutos depois sorrindo com uma caixa preta nas mãos.

- Oi princesas! - Falou empolgado e deu um beijo na minha testa, em seguida na da giu.

- Olá Capita. - Falei e voltei minha atenção para a pequena no carrinho, ele riu.

- Quero que você use esse vestido hoje a noite! - me entregou a caixa. - Tem que está pronta às 18 horas.

- Pra que? - Ele não me respondeu e subiu as escadas. - Bruno Mossa Rezende????

- Vou tomar banho, tava rua e não posso ficar perto de você né. - Ele disse subindo e eu cruzei os braços.

- Eu não tava falando disso. - Falei brava e curiosa, e ouvi a gargalhada dele da minha cara. - Seu dindo é idiota, amor... - resmunguei para a criança e peguei uma bonequinha para brincar com ela.

- EU OUVI! - Bruno disse lá de cima em um grito.

***

maluleblanc

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𝘽𝙖𝙗𝙮- ᵇʳᵘⁿᵒ ʳᵉᶻᵉⁿᵈᵉOnde histórias criam vida. Descubra agora