quarenta e quatro

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Parei numa pizzaria próximo do condomínio do Bruno, fiz o pedido de quatro pizzas e fiquei esperando até meu celular vibrar dentro da bolsa.

bruninha🤍 :
malu, compra
mais cerveja .

É uma festa ?

bruninha🤍
acabei de chegar aqui
Não tem nem meia
cervejinha

tá, vou comprar .

J

oguei o celular na bolsa de novo, esperei mais alguns minutos e peguei minhas pizzas que estavam pagas. Entrei no carro e fui até um supermercado, comprei cerveja e uns docinhos, depois peguei o caminho para o apê da Lud.

De tanto eu vir aqui já era conhecida por todo mundo, o porteiro me ajudou a subir com as coisas.

Da porta eu já escutava a barulheira que elas estavam fazendo, abri e meti na cara olhando para elas.

— Venham me ajudar aqui. — Falei e sorri.

Bruna, Isis e Lud logo levantaram e vinheram até a porta.

— Meu Deus, isso dá para fazer uma festa ? — Isis disse rindo se referindo as bebidas, dei uma risada.

— A Bruna disse que não tinha mais nada aqui. — Falei antes de entrarmos e caminhamos para a cozinha.

— Mariana já tinha bebido tudo. — Lud comentou fazendo graça.

— Só tinha três cervejas, como faz uma resenha com três cervejas? — Perguntou Mari lá da sala.

Era definitivamente uma noite das meninas, porém ia ser uma daquelas malucas.

Voltei para onde as outras estavam, passei o olhar procurando Mariana, não achei ela em lugar nenhum.

ela tava aqui ainda agora gente, que brisa

Na hora que olhei para a porta a mesma abriu, vi Mariana entrar e atrás dela tinha o Lucarelli.

— Pronto, valeu pela ajuda, agora vai pra casa. — Minha irmã disse olhando para o jogador.

— Vocês nem vão conseguir beber isso tudo sozinhas. — Ele disse baixo, rimos todas juntas.

— Entra aí então, bebedor. — Lud disse gargalhando . — Quer saber, vou chamar o Ney. — Levantou e pegou o celular.

— Vou mandar meu amor vir também, a gente mora aqui do lado mesmo. — Bruna disse sorrindo.

Sentei do lado da Isis que estava quietinha comendo pizza.

— Não vai chamar o Bruno ? — perguntou baixo.

— Acho que ele não iria vir. — respondi. — E você, não vai chamar o Thales ? — Ela assentiu e tirou o celular do bolso.

— Ele disse que vem só pela comida. — murmurou lendo algo no celular, dei uma risada baixa, bem a cara do Thales mesmo. — Passou a tarde comendo na casa do Bruno e ainda levou marmita pra casa.

Aí que comecei a rir mesmo, todo mundo olhou pra gente que estávamos sozinhas no sofá.

— Parece que vocês se conhecem a anos. — comentou Bruna rindo também.

— Horas podem virar anos. — respondi entre a minha risada. — Por isso sumiu uma tupperware lá de casa. — sussurrei para a Isis e ela riu alto.

— Você conta essas coisas? — perguntou, assenti e dei um sorriso.

— Eu tenho ciúmes de utensílios de cozinha, comprei pra casa do Bruno vários. — respondi e beberiquei algumas uvas que estavam na mesa. — Se ele devolver sem tampa, eu acabo com ele!

𝘽𝙖𝙗𝙮- ᵇʳᵘⁿᵒ ʳᵉᶻᵉⁿᵈᵉOnde histórias criam vida. Descubra agora