Caso Indefinido ━━ Bruninho e Rosamaria

três

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Tombo a minha cabeça para trás, murmurando alguns palavrões e aproveitando a deliciosa sensação que era sentir a boca de Rosamaria em meu pau mais uma vez depois de tanto tempo.

Não sabia explicar o que aconteceu dentro de mim quando a vi no exato momento em que entrei no ginásio mais cedo, mas gostei de a encontrar novamente. Agora eu podia, finalmente, matar a saudade de transar com ela e parar de somente imaginar, como vinha fazendo a 4 anos.

Quando Rosamaria afirmou na nossa última noite juntos que faria de um jeito que eu não esqueceria, ela estava totalmente certa. A mulher e aquela noite em especial não deixaram de serem lembradas um dia sequer em todo aquele tempo que estávamos distantes.

Minha ansiedade e empolgação para aquelas Olimpíadas estavam em níveis altos. Eu poderia dizer que era para conquistar mais um ouro, mas a verdade é que eu estava mais ansioso para rever Rosamaria do que para entrar em quadra pela Seleção.

— Caralho. — Murmuro, voltando o meu olhar para ela, que já me encarava.

Rosamaria afastou a boca do meu membro, brincando com a língua em minha glande. Arfei sentindo seus movimentos e encarando os olhos verdes que conseguiam me fazer perder o fôlego facilmente.

Gemo baixo, segurando em seus cabelos. Minha respiração ficou ainda mais ofegante e, ao perceber, Rosamaria voltou a afundar meu pau em sua boca.

Outro gemido escapou dos meus lábios, de prazer e surpresa pelo movimento repentino. Jogo a cabeça para trás novamente, me derramando em sua boca e pressionando sua cabeça para baixo.

A solto logo em seguida, me afundando na cama. Rosamaria subiu logo depois de pegar com a língua cada gota do meu sêmen, engolindo.

Ela se jogou ao meu lado na cama e eu tentei controlar a minha respiração.

— Sentiu saudades? — Pergunto.

— Talvez eu tenha sentido um pouquinho. — Respondeu e eu ri, virando o meu rosto para ela e encontrando seus olhos já me encarando.

— Quatro anos longe de mim e desse meu corpinho e você só sentiu um pouquinho de saudade?! — Falo indignado.

Rosamaria riu e se aproximou, juntando nossos lábios em um beijo breve.

— Senti saudades. — Disse. — Só você faz do jeitinho que eu gosto. — Completou e passeou com as pontas dos dedos pelo meu abdômen.

— Eu sei disso. — Digo convencido e me viro, a puxando para mais perto e juntando nossos corpos novamente, querendo sentir o seu calor. — Pensei naquela nossa última noite no Rio todos esses anos. — Conto.

— Te falei que faria de um jeito para você nunca esquecer. — Sorriu.

— Mulher de palavra. — Falo.

— Sempre fui.

Sorrio e a beijo mais uma vez, de maneira lenta, como costumávamos fazer.

— Vamos tomar um banho? — Chamo baixo, descendo os beijos pela sua mandíbula.

— Tentador, mas eu preciso voltar para a Vila. — Respondeu no mesmo tom de voz que o meu.

— Já? Nem matamos a saudade. — Continuo com os beijos, alcançando seu pescoço e vendo as marcas fracas que eu deixei no mesmo alguns minutos atrás. — Podíamos dormir aqui hoje e amanhã cedinho voltávamos para a Vila.

Rosamaria me respondeu com um suspiro, assim que mordi de leve o lóbulo de sua orelha.

— Bruno... — Praticamente gemeu e eu sorri.

— Isso é um sim? — Pergunto. — Está explícito no seu rosto que você está louca para ficar. — Sussurro, agora roçando nossos lábios.

— Cedinho, tá? — Falou e eu confirmei com a cabeça, colando meus lábios nos seus outra vez naquela noite.

Mesmo que passássemos três noites seguidas ali, achava que não conseguiríamos matar totalmente a saudade que estávamos sentindo um do outro.

Como em 2016, eu tinha certeza de que Rosamaria seria a minha companhia de praticamente todas as noites, e eu adoraria tudo aquilo.

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