treze

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Os gemidos baixos e roucos de Bruno próximos ao meu ouvido soavam como a melhor melodia do mundo para mim e eu poderia ouví-los pelo resto da minha vida sem reclamar

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Os gemidos baixos e roucos de Bruno próximos ao meu ouvido soavam como a melhor melodia do mundo para mim e eu poderia ouví-los pelo resto da minha vida sem reclamar.

Admirável eu ter conseguido ficar quatro anos completos longe daquele homem, sendo que agora eu não conseguia me imaginar distante nem por um dia se quer, ainda mais com ele no meio das minhas pernas e se movendo do jeito que eu mais gostava.

Nossa conexão na cama era inexplicável, assim como fora dela.

Minhas mãos passearam por suas costas e eu arranhei o local, ouvindo um palavrão escapar dos seus lábios.

Bruno aproveitou o momento em que arqueei as costas e posicionou sua mão ali, me prendendo ao seu corpo e nos girando na cama sem sair de dentro de mim. Soltei um gritinho em surpresa com o movimento repentino, mas sorri em seguida.

Movo o meu quadril, mordendo o lábio e observando a expressão de prazer em seu rosto.

— Posso dizer o que quero que você faça? — Perguntou baixo.

Sorrio e confirmo com a cabeça, parando com os movimentos que eu fazia.

Seu olhar passeou pelo meu corpo e eu senti cada parte do mesmo queimar com aquilo, enquanto esperava.

— Eu quero que você se mova assim... — Sussurrou e segurou firme em minha cintura, fazendo com que eu fosse para frente e para trás.

Um gemido baixo escapou dos meus lábios e Bruno sorriu, me conduzindo a repetir o movimento. Não desviei meu olhar do dele nem por um segundo e aquele contato visual pareceu intensificar todo o prazer que eu estava sentindo.

Aumento a velocidade e ele aperta mais a minha cintura.

— Devagar, meu amor.

Gemo manhosa, mas obedeço, voltando ao ritmo que ele queria.

As mãos de Bruno largaram a minha cintura e começaram a passar pelo resto do meu corpo. Outro frio tomou o meu ventre e eu mordi o lábio novamente, tombando a cabeça para trás.

Fecho os olhos, aproveitando a deliciosa sensação do orgasmo chegando. Involuntariamente aumentei a velocidade mais uma vez e entreabri os lábios, arfando e gemendo mais alto.

— Para. — Bruno mandou e voltou a apertar a minha cintura, me obrigando a parar.

— Bruno! — Choramingo e me remexo em seu colo, olhando para ele. — Me deixa gozar.

— Não. — Sorriu.

Ele se moveu novamente, sem me tirar de cima dele, e se sentou com as costas encostadas na cabeceira da cama. Minhas mãos pararam nas curvas do seu pescoço e eu arranhei o local.

— Está bem. — Digo e Bruno levanta as sobrancelhas. — O que você quer que eu faça agora?

— Quero que faça muitas coisas. — Respondeu e usou as mãos em minha cintura para que eu subisse e descesse em seu membro.

Suspiro fundo e subo minhas mãos para o seu cabelo, puxando de leve e deixando Bruno me guiar. A lentidão que ele ditava os movimentos estava me torturando e eu sentia vontade de mais.

— Amor... — Gemo e aproximo mais o meu rosto do dele, roçando nossos lábios. — Deixa eu fazer na velocidade que eu quero, vai. — Peço manhosa.

Raspo meus lábios pela mandíbula de Bruno, descendo até o seu pescoço e subindo novamente, parando próximo ao seu ouvido.

— Por favor. — Sussurro. Vejo ele se arrepiar e sorrio, logo sentindo suas mãos suavizarem o aperto em minha cintura, me dando permissão para fazer como eu queria. — Você não vai se arrepender.

— Eu sei que não. — Falou e agarrou a minha nuca, me puxando para um beijo e fazendo com que eu quem me arrepiasse daquela vez.

*

Entro no box do banheiro, encontrando Bruno de costas para mim e com a cabeça debaixo do chuveiro, se molhando. Me aproximo dele e o abraço por trás, deixando um beijo em suas costas.

— Posso tomar banho com você? — Pergunto baixo.

— Você pode tudo, meu amor. — Sussurrou e eu sorri, vendo ele se virar.

As mãos de Bruno seguraram meu rosto e ele juntou nossos lábios no beijo mais calmo daquela noite, que havia sido pra lá de agitada e as minhas pernas, ainda bambas, eram a prova.

Passo meus braços por seu pescoço, fazendo carinho no cabelo de Rezende e nos separando um pouco depois, com alguns selinhos.

— Você me deixou cansada. — Digo ainda com o rosto próximo ao dele.

Bruno riu baixo, passando o nariz pelo meu rosto de maneira carinhosa. Meus olhos voltaram a se fechar diante da carícia e eu aproveitei o momento.

— Eu gosto de ficar assim com você, sabia? — Falou e eu sorri.

— Eu também gosto, meu amor. — Sussurro, movendo a minha cabeça e encontrando seus lábios novamente. — Eu gosto muito. — Completo e inicio outro beijo casto.

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Caso Indefinido ━━ Bruninho e RosamariaOnde histórias criam vida. Descubra agora