𝐜𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏!

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capítulo 1.

i just wanna go to that fancy clubs.

i just wanna go to that fancy clubs

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— Sinto muito, Ayla, de verdade. Mas sempre foi a Kie, sempre foi. – JJ me olhou pra mim como se tivesse esperanças de que eu não ficaria mal.

Como diabos eu não ficaria? Ele tinha me dito que sempre me escolheria. Senti o nó na minha garganta se formar, tudo o que eu queria era ir pra casa e desabar de tanto chorar. Olhei pra Kiara e ela desviou o olhar, encarando o chão.

— Tá tudo bem. – saí correndo pra casa antes que um dos dois pudessem ver as lágrimas que escorreram com tudo logo que eu falei.

Foi tudo minha culpa. Se eu não tivesse gostado tanto do JJ quanto eu gostei, não tivesse me deixado levar pelo jeito de surfista maconheiro sem vergonha dele, eu não estaria chorando tanto agora.

Sou desviada dos meus pensamentos com o som super alto de uma moto passando do meu lado. As vezes queria levar ovos no bolso pra dar ovada em cada um desses motoqueiros filhos da puta que gostam de deixar os outros surdos.

Então ouço alguém gemer de dor.

— Droga – vou correndo até o meio da rua – Rafe? Mas que porra?

Rafe Cameron estava deitado sangrando no meio da rua diante de mim.

O ajudo a levantar o ouvindo murmurar coisas como "não preciso da sua ajuda" e coisas assim, o que ignoro porque está bem óbvio o contrário.

Chegando em casa (que estava uma zona, John B nunca se anima a fazer uma faxina não é possível) deixo o Rafe no sofá e vou buscar uma maleta de primeiros socorros.

Volto e começo a limpar e a cuidar dos ferimentos. Tendo um irmão como o John B, já virei profissional nisso. A diferença é que John b sempre faz um escândalo, já Rafe, me analisava como se eu fosse de Marte.

— Por que tá me ajudando? – ele pergunta depois de um tempo

— Ah, você sabe, tentando ganhar créditos com Kooks pra poder algum dia ir em alguma festa daqueles clubes super chiques sem ser como garçonete. – percebi Rafe sorrir um pouco.

— Ei – ele me puxou pelo meu braço quando eu levantei do sofá – Tem que me prometer que isso vai ficar entre a gente. Ninguém, nem seus amiguinhos Pogues, nem Sarah, nem Topper, ninguém pode ficar sabendo disso.

— Tudo bem – eu disse, um pouco preocupada com a seriedade que ele falou aquilo. Era vergonha de que soubessem que ele apanhou tanto? Ou de ser ajudado por uma Pogue? – Eu prometo. Então, não vai querer ir pro hospital?

— Não, não. – ele disse na hora, quase me interrompendo.

— Mas vai conseguir voltar pra casa de moto assim?

— Provavelmente não – Rafe suspirou.

— Pode passar a noite aqui se quiser. – ele me olhou estranho – A não ser que queira dormir no meio da rua também, é outra opção.

— Quer tanto ir pra clubes assim? – ele ri.

— Você não tem ideia.

𝐒𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓𝐒, 𝗰𝗮𝗺𝗲𝗿𝗼𝗻.Onde histórias criam vida. Descubra agora