08 | Paraíso Infernal II.

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Havaí.

Lugar lindo e paradisíaco, com belas praias, uma paisagem de tirar o fôlego, o lugar perfeito para estar com a pessoa perfeita e relaxar. 

Só que não.  

Louis havia ficado mais insuportável depois do incidente com a bebida. Parece que ele realmente ficou bravo por causa disso. Mas também não estava a fim de tentar entender como sua mente funcionava.

Estava anoitecendo e depois que ele tomou um banho para tirar o melado do suco, ele trocou de roupa e saiu, e não voltou até agora. Eu permaneci no quarto, não estava mais a fim de descer depois do showzinho de mais cedo.

Tomei um banho e coloquei uma calcinha box, que deixava a poupa da minha bunda aparecendo e uma blusa regata.

Fiquei na varanda sentada na cadeira olhando as ondas do mar. O vento estava forte mas estava agradável. O sol já estava se pondo, para finalmente descansar depois de um longo dia. 

Eu estava em um paraíso, mas estava me sentindo em um inferno.

Logo comecei a chorar ao lembrar o motivo que me trouxe aqui.

Porque ela tinha que ter morrido? Porque ela tinha que ter me deixado? Eu precisava tanto dela.

Afundei meu rosto em meus joelhos e fiquei chorando baixinho. A dor me consumindo de dentro pra fora, até que escutei a porta do quarto sendo aberta. 

Limpei meus olhos rapidamente e olhei pro outro lado, admirando a praia e fingindo que não o ouvi entrar.

Senti ele se aproximando e abrindo a porta de vidro de correr, que dava acesso a varanda onde eu estava.

— Já vai dormir? — perguntou, provavelmente ao notar minha roupa.

— Vou! — respondi secamente, tentando não me entregar com minha voz de choro, não tendo sucesso.

— Você estava chorando? — ele disse entrando na varando e fechando a porta, vindo em minha direção. Mas eu virei pro outro lado e escondi meu rosto.

— Não! — respondi secamente de novo, o fazendo bufar.

Ele se sentou na cadeira ao lado, e ficou observando o mar.  

— Olha, não ache que eu sou um monstro, tá legal? Porque eu não sou. — ri com desdém. — Tô falando sério. Posso fazer coisas, mas não sou uma pessoa ruim, pelo menos não ruim em um todo. — ele ficou em silêncio, porque ele sabia que isso era mentira. Ele olhou toda a praia e continuou. — Odeio ter que admitir isso, mas você estava certa. Temos que conviver juntos, então temos que pegar mais leve.

— Temos? No plural? Ou só você? — falei olhando pra ele pela primeira vez.

Ele me encarou e depois revirou os olhos.

the gangster's daughter | louis pOnde histórias criam vida. Descubra agora