27 | Acerto de Contas.

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Y/N SOMERHALDER

— O que você está querendo dizer? — eu olhava para Louis confusa, completamente confusa. Era exatamente isso que eu havia entendido?

— Você sabe do que eu estou querendo dizer, só está em dúvida se é isso mesmo.

— Não, eu não sei, porque da última vez eu só ouvi um "Sua vida, seus problemas."

Ele deu uma risadinha e abaixou a cabeça.

— Eu não queria ter dito aquilo.

— Então o que você queria realmente dizer?

— Porra, você vai me fazer falar com todas as palavras?

— É claro, você não acha que me humilhou o bastante ontem? É o mínimo que você deve fazer.

Ele bufou e me encarou.

— Eu venho sentindo... coisas, coisas que nem eu mesmo consigo explicar. Eu só sei que eu quero que você seja minha, apenas minha.

— Mas isso eu já sou.

— Não falo do contrato e nem do nosso trato de sexo sem compromisso, eu falo de algo real, eu e você, juntos.

Senti uma felicidade dentro de mim, uma felicidade que eu não sentia a muito tempo. Na verdade, "felicidade" é uma coisa que eu desconhecia a muito tempo, e era bom sentir isso de novo.

Mas ao invés de pular em seus braços e o beijar, eu dei um soco forte bem em cima de seu machucado.

— Puta que pariu! — Louis grunhiu de dor, me olhando puto. — Porque você fez isso?

— Isso é por você ter me humilhado ontem.

— E precisava disso tudo?

— Precisava e ainda bato de novo se me irritar. — terminei o curativo e me levantei, guardando o kit.

— É só isso? Eu finalmente revelo que gosto de você e tudo que recebo é um soco?

— E não está bom?

— S/a... — eu simplesmente me derreti ao ouvir ele me chamando de "S/a", soava tão íntimo, tão doce, tão apaixonante...

— Vou tomar banho. — fingi não me importar, indo para o banheiro e começando a me despir. Ele pareceu logo depois.

— Então não estamos juntos? — perguntou se encostando no batente da porta me olhando com uma carinha de cachorro sem dono.

— Não sei se você está merecendo. — falei colocando a banheira para encher. Louis não respondeu nada, continuou me olhando e depois entrou no banheiro, fechando a porta logo depois. Ele começou a tentar se despir também, mas toda tentativa era fracassada, pois seu braço acabava doendo e ele grunhia de dor. — Deixa que eu te ajudo. — falei me virando de frente pra ele, completamente nua, então peguei delicadamente seu braço machucado e passei pela manga da blusa, depois o ajudei a passar o outro braço, então tirei a camiseta pela sua cabeça, bagunçando seus cabelos o deixando sexy.

E ficamos assim, cara a cara, com seus cabelos bagunçados e minha respiração ofegante.

Então com um impulso, eu o beijei, sentindo seus lábios macios e o sabor refrescante de menta. Envolvi meus braços ao redor do seu pescoço e grudei meu corpo no nele, intensificando o beijo.

— Você está abusando de mim. — ele disse entre o beijo me fazendo rir.

— E vai me dizer que não está gostando?

the gangster's daughter | louis pOnde histórias criam vida. Descubra agora