Capítulo 5

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Ei, voltei! Boa noite, como estamos? Eu espero que bem.

Demorei demais pra atualizar, eu sei, mas percebi que isso deu um tempinho de mais gente chegar, aliás, obrigada a quem parou pra ler e resolveu acompanhar a fic.

Vamos lá, acabei de terminar esse e não corrigi então volto depois pra fazer isso (ou seja, qualquer erro ignorem)

E boa leitura ^-^
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Carina DeLuca Point Of View.
Seattle - Washington.

Um final de semana sem turno extra no hospital não parece certo, no começo é como se nada tivesse graça e a única coisa que faria o dia valer apena fosse estar no trabalho, trazendo vidas ao mundo, então chega o final de domingo e qualquer coisa é mais interessante do que o próximo plantão iniciando no dia seguinte, abri a porta sem fazer barulho e andei até a cama, Timote dormia tranquilamente, a respiração calma e a mão abaixo do rosto, colado no travesseiro, alguns traços dele lembram a mãe, que não merece ser lembrada de maneira alguma, não pelo que fez, mas por nunca ter voltado para reparar isso, tudo bem ser jovem e estar insegura com a maternidade, vejo casos reais todos os dias e não a julgo, mas depois de sete anos, será que não há nenhuma culpa? nenhum remorso? nem mesmo a vontade de ver Timote e o ter por perto? É cruel, e eu nunca vou entender pois não há motivos para não amá-lo, ele é uma criança incrível, definitivamente o melhor acontecimento para nós. 

- Mamãe,  você está me olhando dormir? - Timote diz sonolento.

- Desculpe anjinho, eu não queria te acordar.

- Não me acordou. - Negou com a cabeça, sentando-se na cama. - O que vamos fazer hoje?

- Que tal se você escolher? Com tanto que nos deixe feliz, estou dentro.

- Oba! Espera, eu já sei!

- O que? Não me deixe ansiosa.

- É surpresa, você só precisa dirigir. 

- Esse é o plano? Não sei se aguento ficar curiosa.

- Você vai adorar mamãe, confie em mim.

No estacionamento do supermercado, colocamos as compras que fizemos para a viagem no porta-malas, entramos no carro e Timote me entregou um cartão quase em branco, a não ser pelo endereço escrito nele, o mesmo se recusou a me dizer de onde era, mas insistiu que eu deveria seguir até lá, acreditando em sua palavra, e convenhamos que ele não tem o costume de mentir. O endereço nos levou a um casarão coberto pela natureza ao seu redor, via-se apenas um pedaço da construção saindo da avenida para a rua de chão, estreita e cheia de buracos, conforme os driblava, havia um lago de extensão longa e um poço antigo de frente para a casa, a sombra das árvores abrigava um carro, o que me fez refletir a quem pertencia.

- Quem te deu esse endereço querido? Preciso que me diga pois essa área é um pouco afastada da cidade, pode ser perigoso e... - Comecei a questionar assim que desliguei o motor. 

Timote não respondeu, soltou o cinto de segurança e abriu a porta, correndo para fora, meu coração palpitou no peito com o ato espontâneo dele, o lugar se tornava suspeito e minha intuição praticamente me estapeava, eu não fazia ideia de para onde nos trouxe, nem com quem.

- Espere! - Gritei, mas ele não parou, correu para a porta principal da casa, subindo as escadas e tocando a campainha.

- Mamãe vem logo. - Chamou.

Conforme me aproximava, minha preocupação aumentava, que tipo de mãe eu seria se fosse a responsável por trazer meu filho ao encontro de um assassino ou algo do gênero?

𝙵𝚎𝚊𝚛 𝚃𝚘 𝙻𝚘𝚜𝚎Onde histórias criam vida. Descubra agora