Capítulo 12

538 65 27
                                    

BOA NOITE MARINA SHIPPER!

Como estamos? Eu tô ótimo.

Eu amo ler os comentários desesperados para a autora voltar, ou porque o cap acabou na melhor parte, sério, deixem suas indignações nos comentários e façam uma autora feliz :)

APROVEITEM hem, esse tá gostosinho demais, boa leitura.
_________________________________________

Maya Bishop Point Of View.
Seattle - Washington.

O motor do carro desfocou meus pensamentos pelos poucos segundos que consegui me concentrar apenas nele, o celular na mão dela vibrou e eu senti medo de que algo estivesse errado, com Timote, com Andrea, eles nem tiveram tempo de conversar e ela já estava comigo, aqueles dois tinham o direito de me odiar.

- Andrea está agradecendo por você aceitar passar o dia com eles hoje.

- Não há pelo que agradecer, nos divertimos bastante, foi bom.

Não olhei diretamente para ela, mas sabia que estava guardando o celular de volta na bolsa, depois me encarando, me segurei muito para não retribuir.

- Você é incrível sabia? Fico tentando compreender em que momento o universo decidiu que eu te merecia e simplesmente te trouxe até mim.

- O universo? O mérito deveria ser meu, eu te encontrei!

- Na verdade foi o Timote que te encontrou, mas ambos precisávamos de você, talvez eu um pouco mais.

- Ele não vai gostar de saber disso.

- E ele não vai. - Socou meu ombro, fraco. - Se contar, eu acabo com você.

- Você? Acabar comigo? Não sabia que contava piadas doutora. 

- Acha que seus braços enormes são a chave para tudo? Exibida. 

- Eu não acho isso, você que acha. 

Carina esboçou um sorrisinho sugestivo, eu adoraria saber o que passava pela sua mente como consequência dele. 

- Posso fazer coisas que te surpreenderiam, sem usar a força bruta. 

Corei de maneira constrangedora ao ouví-la, liguei o rádio, Carina se distraiu com a música e eu finalmente expressei a minha reação com um sorriso gigante, um que não queria demonstrar pois deixaria muito óbvio o quanto estou perdidamente rendida, o quanto cada palavra que seus lábios liberam, mexe comigo. Descemos do carro em silêncio, Carina costumava tirar os calçados assim que pisasse dentro de casa, um costume, que acabou virando meu também, deixamos nossos calçados e andamos pela casa, subi direto para o quarto, ela também não costumava entrar no meu quarto se não fosse convidada, mas naquele momento ela simplesmente me seguiu e quando entramos, largou a bolsa em algum lugar e se jogou na cama, suspirando de alívio.

- Não não não, primeiro o banho, enquanto eu organizo o restante da sua lista de sobrevivência.

- Eu poderia só ficar deitada aqui, é bem melhor. - Sorriu instigante. - Se você deitasse comigo então... melhor ainda.

Neguei com a cabeça, sorrindo de canto e dando as costas. Não estava acostumada com essa Carina, sempre sinceras mas nunca diretas, no entanto hoje ela não parece querer seguir a nossa regra básica de convivência, já que estava sendo o mais direta possível.

Desci para a cozinha depois de fazê-la prometer que levantaria e tomaria um bom banho quente e relaxante, peguei um bloco de notas que deixava sobre a bancada e abri na página onde havia listado as coisas que Carina comentou certo dia:

𝙵𝚎𝚊𝚛 𝚃𝚘 𝙻𝚘𝚜𝚎Onde histórias criam vida. Descubra agora