Boa noite, como vocês estão?
Esse cap tá bem tranquilo, mas é aqui que a boiolice começa, preparem o uc para a chuva de doce (quem entendeu ganha um caramelo)
Boa leitura, perdoem qualquer erro que possa ter passado despercebido, e até as notas finais.
__________________________________________Carina DeLuca Point Of View.
Seattle - Washington.Essa semana eu tive um dos turnos mais exaustivos, foi literalmente um parto atrás do outro, trouxe tantas crianças ao mundo que o índice de população deve ter estourado.
- Me escuta, você saí, relaxa um pouco, se livra do estresse e quando for para casa vai estar pronta para dar atenção ao Tim.
- Eu não quero sair, eu quero ficar agarradinha com o meu Bambino até o próximo plantão.
- Carina você mal aguentaria assistir um filme com ele hoje, vai por mim, é melhor tomar um tempo pra você.
- Tem certeza de que essa babá é de confiança?
- Absoluta, e são só algumas horas, ele vai ficar bem, você também precisa ficar. Agora eu preciso desligar, meu plantão começa em 2 minutos.
- Ok, não beba muito café e se cuide.
- Ti voglio bene.
- Anch'io ti amo.
O bar do Joe era a única opção dentro dos meus requisitos (é perto e tem ótimos drinks), e o fato de encontrar metade dos meus colegas de trabalho por lá, como será que o dono se sente sabendo que vende doses e mais doses de álcool para as mesmas pessoas que cuidariam dele e de seus familiares caso fossem parar no hospital? Costumo entrar nesse diálogo toda a vez que piso no bar, que por sinal não estava tão cheio hoje, andei até o balcão e me acomodei em um banco.
- DeLuca, você por aqui.
Não demorou nem um segundo para alguém aparecer e me reconhecer.
- Parece que não restam muitas opções. - Respondi, reconhecendo a doutora Montgomery assim que a vi.
- É, as coisas meio que funcionam assim por aqui. - Faz o pedido e se acomoda melhor no banco ao meu lado. - Você e o Andrew são tão sofisticados, sempre tive curiosidades sobre isso.
- Isso?
- O seu país, costumes e todas essas coisas.
- Acho que me encontrou em uma boa hora, fim de expediente, um ótimo momento para esclarecermos suas dúvidas.
- 1 para mim, 0 para o Alex. Eu disse que você era muito mais legal do que parece. - Bate com as palmas da mão na superfície gélida do balcão, uma espécie de comemoração.
Que tipo de pessoa eles vêem quando olham para mim? Mais legal do que parece é quase como dizer que sou menos intediante do que pensam que sou. Ainda assim, é péssimo.
Apesar de ter uma vida agitada, não há muito a falar sobre mim, aos 28 anos sou apenas uma adulta cansada mas a maior parte do tempo, feliz. Nunca soube me infiltrar em espaços sociais, não tive um grupo enorme de amigos na escola, nem fui a mais popular, e definitivamente não fiz amizades duradouras na faculdade.
Addison e eu conversamos por longas horas, é agradável ter um momento descontraído, me lembrou daquele final de semana que Timote me levou sem eu saber, para a casa da instrutora dele, a vergonha de chegar lá sem consultá-la foi compensada pela recepção acolhedora de Maya Bishop, além de termos aquele breve momento em que ela se sentiu à vontade para me contar coisas pessoais, acabamos dividindo bons assuntos.
Saindo do bar, percebi que precisaria de alguns comprimidos para controlar a dor de cabeça que teria no outro dia graças à vodka, e os analgésicos em casa estavam em falta, por isso estacionei em frente a uma farmácia, sim, eu estava dirigindo depois de beber às quatro e doze da manhã, o que posso dizer; a medicina te ensina a beber sem perder o controle, mesmo sendo irresponsável, não sou o melhor exemplo. Empurrei a porta principal, cumprimentando o jovem no caixa com um aceno.
- Porra Victoria, você me fez sair de casa quatro horas da manhã, e agora diz que não sabe qual o nome do maldito antialérgico?
Ouvi uma voz estridente, aparentemente discutindo ao telefone no outro corredor.
- Me manda uma foto da receita. - Voltou a falar. - Não sabe? Dane-se, procura e me manda logo, eu tenho que ir trabalhar o mais cedo possível e você já não me deixou dormir.
Depois disso, ficou em silêncio, exceto pelo barulho dos passos se aproximando. Coloquei seis caixas dentro de uma cestinha pequena que peguei na entrada, e segui para a próxima fileira.
- Carina?
Virei de supetão ao ouvir meu nome, e Maya me encarava com a sobrancelha arqueada.
- Nossa, te encontrar a essa hora na farmácia não era bem o que eu quis dizer com "vamos marcar algo qualquer dia".
- Até mesmo porquê não foi planejado. - Completei, nos fazendo rir. - Como você está?
- Ótima na verdade, e você?
- Mesmo? Me pareceu com algum problema agora a pouco, eu estou bem sim, obrigada.
- Ah, não é nada demais, minha amiga voltou de um encontro parecendo uma bola de futsal.
Arregalei os olhos e ela riu alto.
- Tudo bem, ela é alérgica a muitas coisas e provavelmente ingeriu alguma delas durante o jantar. E bom, agora não sabemos o nome do remédio que preciso comprar.
- Talvez eu possa ajudar. - Alcancei a prateleira ao lado, sendo acompanhada por ela. - Esse aqui deve servir. - Peguei uma caixa do remédio e entreguei para ela.
Passe algum tempo trabalhando na emergência e você aprende o básico de qualquer coisa, lá se vê de tudo, inclusive reações alérgicas.
- Muito obrigada Carina, você salvou a madrugada, e a Victoria. - Agradeceu, se aproximando e estendendo a mão para mim.
O gesto dela sendo de sincera gratidão, o tom de voz demonstrava alívio, Maya tem um olhar firme e misterioso, como se soubesse todas as palavras que alguém gostaria de ouvir, como se prevesse o que esperariam dela, mas jamais entregava tudo de bandeja, ela soava como alguém que para ser conhecida, precisava ser desvendada, e aquilo era tão envolvente que por alguma circunstância relacionada à grande quantidade de álcool no meu corpo, depois desse pensamento objetivo sobre ela, segurei sua mão e a puxei para um abraço, sem ter tempo de me arrepender pois Maya retribuiu, me abraçando de volta.
- Preciso correr agora mas... Nos vemos?
- Sim.
E ela se foi, logo me direcionei ao caixa também e em seguida estava no carro, indo finalmente para casa. E de maneira inusitada, pensando em levar Timote para o treino amanhã, na intenção de topar novamente com Maya Bishop.
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Carina já deitou pra Maya, é isto, daqui pra frente é só ladeira abaixo #humor&piadas KKKKKKKKKK
Vou voltar logo, jurooo, até lá.
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𝙵𝚎𝚊𝚛 𝚃𝚘 𝙻𝚘𝚜𝚎
Fanfiction𝑽𝒐𝒄𝒆̂ 𝒑𝒐𝒅𝒆 𝒕𝒆𝒓 𝒂𝒃𝒔𝒐𝒍𝒖𝒕𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒕𝒖𝒅𝒐 𝒂𝒒𝒖𝒊𝒍𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒏𝒖𝒏𝒄𝒂 𝒗𝒂𝒊 𝒅𝒆𝒔𝒆𝒋𝒂𝒓, 𝒑𝒐𝒊𝒔 𝒅𝒆𝒔𝒆𝒋𝒂𝒎𝒐𝒔 𝒐 𝒊𝒎𝒑𝒓𝒐𝒗𝒂́𝒗𝒆𝒍, 𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒄𝒐𝒓𝒓𝒆 𝒓𝒊𝒔𝒄𝒐 𝒅𝒆 𝒏𝒂̃𝒐 𝒔𝒆𝒓 𝒐𝒃𝒕𝒊𝒅𝒐, 𝒂𝒖𝒎𝒆𝒏𝒕�...