Capítulo 1

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Ei, tudo bem com vocês? Sim, eu estou de volta, com um shipper novo, para quem não conhece Marina (Maya e Carina), elas são da série Station 19, conhecida por ser um spin off de Grey's Anatomy, se você nunca ouviu falar da série, aqui está um super motivo para assistir; o casal é uma das partes mais interessantes da trama toda e vale MUITO apena acompanhar a história!

Spoiler: em Station 19 tem até casamento de Marina.

A vocês que acompanham minhas histórias desde TSD, meu mais sincero obrigada! Sou extremamente grata ao apoio recebido. A vocês que chegaram agora; sejam bem vindos ao meu mundo, espero que minha escrita de alguma forma, se torne marcante em suas memórias, e que não hesitem em ficar para o próximo capítulo, e o próximo...

E com isso, eu entrego Fear to Lose nas mãos de vocês, meus caros leitores, espero que explorem e aproveitem cada pedacinho, boa leitura e até mais. ^-^

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Carina DeLuca Point Of View.
Seattle - Washington.

A minha concentração virou pó, fumaça cercando o espaço, de uma forma indescritível, ela tomou o meu foco todo para si, ela literalmente transformou os arredores em imagem embaçada, a única coisa perfeitamente visível e palpável eram seus olhos e mãos, sem a menor dúvida do que fazer, de como deveria ser, ela soube onde encontrar o que eu nem sabia que precisava procurar por.

Seus ombros apareceram assim que a malha da camisa desceu lentamente pelos braços e abdômen, Maya tinha aquela coisa de fazer tudo rodar em câmera lenta quando se trata dela, e para que ir tão rápido? Apreçiar leva tempo, e se for ela, poderia levar todo o tempo do mundo.

- Seu silêncio está me constrangendo. - Falou baixo. - Carina? Diga algo.

Se moveu, ficando próxima, mas não o suficiente, não como eu a queria.

- Estou apreciando, não consigo falar. - Respondo em tom sufocado, quase inaudível. - Maya você...

Puxei o ar, o busquei no fundo dos meus pulmões, me movi apenas para ajeitar a postura, de repente aquele sofá não era nada confortável, estávamos lado a lado, seu rosto tocaria no meu em um único desvio de atenção ou necessidade, e sabe quando alguém esconde um sorriso safado no cantinho do lábio esperando o momento certo de deixá-lo transparecer? Maya o fazia exatamente agora, observei seus olhos descerem, segurou a camisa que acabará de tirar e colocou-a em meu colo.

- Pronto, pode vestí-la. - E lá estava ele, o sorriso! O pior e melhor sorriso. - Ahn, se preferir eu posso sair ou...

- Tudo bem. - Concordei, então ela levantou indo até o seu armário, foi nessa fração de segundos que meu oxigênio se fez presente novamente.

Levantei e fiquei de costas, tirei a camiseta suja e a joguei no sofá, vestindo a camisa xadrez e cheirosa dela, abotoei completamente e virei para ela.

- Eu posso te dar essa camisa, ela fica melhor em você mesmo.

- Você gostou?

- Sério, eu sou muito gostosa nela, mas você é o triplo, por favor nunca me devolva.

- Você quer ficar com a minha? É só lavar e vai estar novinha.

- Eu não lavaria.

- E porque não?

- Porque tem o cheiro da sua pele nela, mesmo suja de iogurte.

- Um pouco nojento, mas fofo. - Sorri levemente.

- Não é nada nojento. - Piscou, terminando de vestir a blusa que pegou no armário.

Eu juro que meu corpo rejeitou a ação, alguém com aquele corpo deveria ser proibida de usar roupas, e os meus planos de chamá-la para jantar na minha casa começavam a rejeitar qualquer situação em que ela estivesse vestida, eu particularmente diria isso a ela se fosse questionada sobre o que deveria vestir.

O momento no escritório, carregado de tensão e desejos reprimidos, não foi o único da noite, voltamos ao ginásio depois daquilo e foi impossível cortar o clima, nós trocamos poucas palavras porque ambas estavam compenetradas uma em contemplar a outra, cada mover, mãos pelo cabelo, olhares rápidos e um meio-sorriso, quando entramos no carro Maya ligou o rádio e tentou relaxar, eu conseguia ver o esforço e o nervosismo, ela dirigiu em silêncio, porque se falássemos o que estava em nossas mentes, nós não deixaríamos de fazer. 

- De volta em casa, no horário combinado, Timote não tem do que reclamar.

- Ele te adora tanto que se você me sequestrasse, ele ainda assim te perdoaria.

- Tem certeza disso?

- Claro que tenho.

- Se é assim... - Ligou o carro e deu partida rápido demais, encarei-a sem entender. - É isso, eu vou te sequestrar!

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Esse capítulo é um tanto quanto... Intrigante, não acham?

Aguardem pelo próximo que tudo ficará mais claro, eu prometo!

Quem quiser deixar sua opinião e etc, a autora adoraria ouvir, se precisarem entrar em contato direto, procurem por mim no twitter (blossbello).

Novamente, bem vindos a Fear to Lose, indiquem aos amigos, comentem sobre, e não esqueçam de assitir Station 19 para ver mais de Marina. Até logo.

𝙵𝚎𝚊𝚛 𝚃𝚘 𝙻𝚘𝚜𝚎Onde histórias criam vida. Descubra agora