𝙵𝚎𝚊𝚛 𝚃𝚘 𝙻𝚘𝚜𝚎

Capítulo 9

TEMOS 2K! E eu nem sei como porque literalmente esqueci no churrasco...

Obrigada, a todos vocês.

Brincadeira, eu sei, eu sei, demorei uma eternidade, mas eu fiquei realmente enrolada com muitas coisas, estava difícil conseguir tempo para escrever, mas cá estamos...

Eu gosto do desenvolvimento desse capítulo (ainda não corrigi), obrigada por acompanharem, aproveitem e boa leitura.

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Carina DeLuca Point Of View.
Seattle - Washington.

Domingo à noite chegou rápido demais, respondi a mensagem da babá que logo chegaria e encarei as duas opções que separei para vestir, pensando seriamente em desistir de ir, a minha vida resumia-se em hospital, casa, e uma vez ou outra após o plantão, alguns bons drinks no Joe, de qualquer forma nunca precisava socializar, era só sentar no balcão e beber até alguém do Grey Sloan aparecer e puxar algum assunto.

Maya insistiu em passar para me buscar, mas não achei justo deixar seus amigos que vieram de longe, esperando por ela, ainda mais quando era sua casa e todos estavam lá para reencontrá-la, minha opinião poderia estar errada, mas Maya parece aquele tipo de amiga que todo o grupo precisa e venera; a fiel, confiável e carismática.

- A Maya vem te buscar mamãe? - Timote diz ao aparecer na porta do meu quarto.

- Não meu bem, ela está com alguns amigos que não são da cidade, então eu é que vou até eles. - Expliquei, chamando-o para um abraço.

Ele correu até os meus braços e eu o levantei do chão, Timote era miudinho apesar de ser muito saudável para um garoto de sete anos.

- Ah. - Exclamou, aparentemente decepcionado. - Pensei que vocês duas estavam indo a um encontro.

Soltei uma risadinha nervosa, e ele sorriu de orelha a orelha, tendo ainda mais clareza no que dizia.

- Mas algum dia, vocês vão a um encontro, certo?

- Porque você acha que Maya e eu devemos ir a um encontro Tim?

- Oras mamãe, vocês passam um montão de tempo juntas, o papai até conversou comigo sobre vocês serem namoradas. - Deu de ombros ainda mantendo o sorriso.

Senti o sangue se acumulando em meu rosto assim que a vergonha pelas palavras dele, se tornou mais presente.

- Andrea disse que Maya e eu somos... Namoradas?

- Não. - Se desvencilhou dos meus braços e pulou na cama. - Mas ele disse que tem a possibilidade de vocês se gostarem, como namoradas se gostam.

Andrea normalmente conversa sobre tudo com o filho, nós dois na verdade, sempre procuramos ser claros em relação a qualquer assunto com Timote, ele sempre soube que algumas amigas minhas não eram apenas amigas, e que o colega da escola ter dois pais era completamente normal e natural, foi assim que o ensinamos, respeitando a todos acima de tudo e entendendo que o amor acontece em qualquer lugar e de qualquer maneira, e todos são válidos.

- Bom... Se isso realmente acontecer algum dia, você será o primeiro a saber. -  Sussurei como se fosse um segredo. - Antes mesmo do seu pai.

- De dedinho? - Estendeu a mão pequena com o dedo mindinho erguido.

- De dedinho. - Enrosquei meu dedo no dele.

[ ... ]

Cheguei à casa de campo às oito em ponto, haviam mais luzes do que de costume, assim como carros estacionados em frente, Maya saiu na porta e desceu os degraus, vindo até meu carro recém estacionado, estávamos em ligação a alguns segundos atrás e eu confessei estar nervosa, então ela disse que sairia para entrar comigo.