Capítulo 6: Convite Repentino

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Depois da noite da falecida vida sexual pessoal de Jimin, se passaram dois dias inteiros. Dois dias depois que Jimin teve que contar alguns detalhes de sua noite com o moreno, para matar a curiosidade dos seus Hyeong e do Tae Hyeong. Dois dias inteiros, que Jeong Kuk não via Jimin e estava ficando louco, era inevitável. Não conseguia não pensar no rosado, nos gemidos gostosos e arfares, em sua pele macia e delicada, naquela bunda avantajada e por Deus, ficava duro só com os pensamentos.

Além de estar tentando lidar com o fato vergonhoso, de ter batido umas para o rosado em seu maravilhoso banho morno. O que era para ser relaxante, virou de pura tensão e porra escorrendo pelo vidro do box, pelos céus.

– eu definitivamente, preciso transar! – resmungou para si mesmo em seu closet, na manhã do terceiro dia pós noite maravilhosa... – mas eu quero que seja o Jimin Hyeong, eu só vou desiludir dele, se eu tiver aquilo de novo – sorriu para si mesmo – eu sempre perco o interesse, depois da segunda vez, é simples! – decidiu pegando sua roupa, iria atrás de Jimin neste mesmo dia e resolveria tudinho!

Escolheu uma blusa preta com cola V decotada e uma calça colada preta de couro, um blaze preto e sapatos sociais pretos. Partiu o cabelo de lado e deixou caído sobre a testa, passando seu perfume Bleu da Chanel e colocando o relógio no braço. Antes de verificar seus brincos no espelho e sorrir satisfeito. Pegou as chaves da Mercedes e saiu de casa, entrou no carro e deu partida, se lembrando de algo importante. O que ia dizer para o rosado?

"Oi, eu vim te chamar para a gente transar, para eu me desapegar, e aí, topa?"

Imaginou e negou com a cabeça, escorando a testa em seus dedos sobre o volante. Precisava de algo melhor, uma desculpa aceitável.

– marda! – praguejou e fez um bico, com o cenho franzido, olhou ao redor e viu a sua salvação – oh neném, salvou meu dia! – disse olhando para um gato branco peludo que estava andando pela calçada.

Então desligou o carro e desceu do mesmo rapidamente, andando calmamente até perto do bichano, torcendo para não ter um dono. O gatinho em questão era grande e tinha a cabeça com pelagem preta com um tom meio amarronzado, os olhos azuis, além do narizinho bem rosinha, como os cabelos de Jimin. E o melhor de tudo.

Sem coleira!

As vantagens de se morar em um bairro nobre, era que os moradores eram exibicionista demais. Ou seja, gostava de marcar tudo que era seu, para que os outros vissem. Então... sem coleira, sem dono.

Gostei, roubei!

Missão do dia, pegar o gato sem que o bichano o arranhasse todo, o que era difícil para o moreno. Então tentou pelo mais fácil, se abaixou e ficou de cócoras, começando a passar o dedão no indicador, enquanto tentava chamar a atenção do gato.

– Shane, psipsipsi, gatinho, vem cá! – chamou o moreno, vendo o gato parar e olhar para si – vem cá garoto, vem! Bulubulubulu, lalalala – tentou de todas as formas chamar o bendito do gato, que mal se mexeu, só olhando para sua cara – aposto que você está pensando que sou um trouxa agora, não é mesmo?! – perguntou para o gato, como se fosse lhe responder e de certo, o gato respondeu "miau".

O moreno colocou a mão no peito com uma cara indignada

– você acabou de concordar? – fez um bico ofendido para o gato, mas lembrou que era sua ponte até Jimin e pensou no que fazer.

Até que olhou para o gatinho de novo, parecia com fome. Isso, fome! Pensou o moreno, comida. Então correu para dentro de casa e pegou um pedaço de pizza sorrindo, voltando para fora e torcendo para o gato não ter sumido. Ao ver o gato sentado e olhando para si, Jeong Kuk não deixou de comemorar, a sorte estava ao seu favor. Abaixou novamente e estendeu a pizza para o gatinho, que cheirou o ar algumas vezes, antes de começar a andar em sua direção.

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