Um amor de outra realidade | Draco Malfoy

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Draco pov.

Sei que peguei pesado com ela dessa vez, não consegui me conter, ela é tão perfeita, e as palavras de Snape me deixaram com raiva, acabei descontando nela...

Estou com ela em meu colo, suas pernas estão cruzadas em minhas costas, sinto elas tremerem... Minhas mãos passeiam por suas costas, ficar assim com ela é muito melhor que o sexo que acabamos de fazer. 

- Eu te machuquei? - Pergunto quando a escuto gemer por conta das dores em suas pernas..
- Machucou, Draco... - Você não é a mulher de um Malfoy? A fodona, dona da porra toda? - Brinco. - Sou. É uma dor momentânea, e cala boca. - Ela diz descendo do meu colo, como ela está conseguindo ficar em pé?

- Nossa, mas você está brava? - Debocho, ela fica linda estressada. - Não, mas temos uma festa hoje. E eu nunca falto uma festa. - Ela começa a tomar seu banho e lavar seus cabelos com os produtos que tenho na cabine. 

Vou para o chuveiro do lado e percebo ela de cara fechada e me vem uma pergunta na cabeça, a Renata toma algum contraceptivo? Caralho, eu só gozo dentro dela, se eu engravidar essa mulher minha mãe me mata.

- Draco? Está tudo bem? Você está quase transparente... - Ela vem até mim, passo as mãos pelos meus cabelos. - Renata, pelo amor de Merlin... Você usa algum contraceptivo? - Olho para ela,  que está caindo na risada.

- Do que você está rindo, idiota? - É claro que uso, Malfoy. Acha que eu seria tão irresponsável para não usar e deixar você gozar dentro de mim? - Respiro fundo, aliviado.

- Puta que pariu... Última coisa que preciso é de mais um filho. - Só depois de falar percebo a merda que falei, mas já é tarde.

- Como assim outro? Que papo é esse, Draco? Você tem um filho? - Ela me faz mil e uma perguntas por um erro meu.

- Não, caralho, eu disse errado. Eu tenho minha coruja como uma filha. - Minto. - Eu acho linda forma que você acha que consegue mentir para mim...

- Renata, por favor... Eu pedi pra você confiar em mim e você disse que confiaria, não toca mais nesse assunto. - Draco, eu só quero entend... - Não, Grindelwald. Que porra, não é o momento ainda. - Inevitavelmente sou grosseiro com ela.

- Enfie essa grosseria no meio do seu cu, não me procure para ir conhecer seus pais esse fim de semana, chega. - Ela faz a menção de me dar as costas, mas eu a seguro. Ela não pode me tratar assim.

- Nat, me desculpa, eu sou um idiota, você é boa demais para mim... - Murmuro. 

- É, eu realmente sou. Licença. - Ela se solta de meus braços e se seca rapidamente. Veste seu vestido, pegando suas peças íntimas ela saí. Me deixando sozinho no vestiário...

- Porra. - Dou um soco na parede e ignoro a dor.

Tomo um banho rápido e pego uma calça de moletom que deixei na cabine. A visto e vou até meu dormitório, espero que Grindelwald ainda esteja lá

- Draco? - Ouço uma voz feminina me chamar, quando olho para trás vejo Astória. Não via ela a um tempo, estava bom demais para ser verdade...

- O que você quer, Astória? Não vai pegar bem para mim se eu for visto com você. - Digo parando na metade do caminho e ela se aproxima de mim.

- Calma, lindo, é que bateu saudade. - A garota toca meu peitoral, sua mão está gelada. Ela está com seus peitos quase pulando para fora, prefiro os de Renata, mas porra... Sou homem né, normal e olhar.

- Não toca em mim, Astória. - Seguro em seus pulsos e ela solta um gemido baixo. - Não sei se você sabe, mas meus olhos são aqui em cima. - Droga... Ela percebeu que eu estava olhando seus seios.