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Já dentro do carro Lewis falava com alguém ao telefone, já imaginando que seria a polícia. Olho para o lado de fora vendo as chamas consumirem toda a casa e a vegetação ao redor.

- Agora o filha da puta do Antony vai me pagar - Sawyer fala no banco do passageiro.

- Ainda não esqueceu que ele furou o pneu do seu carro - Ambrose fala rindo.

- Nem fodendo eu vou esquecer - Sawyer fala sorrindo.

Ele era bem bonito com seus cabelos ruivos pele clara, seus olhos em um profundo verde.

Logo vejo várias viaturas passando disparada por nosso carro junto de carros de bombeiro.

- Coriane vem pra frente - Ambrose fala.

- E eu vou sentar a onde - Pergunto e vejo Damon acender um cigarro e Lewis me passa a garrafa de whisky.

Dou um gole longo e mais outro.

- No meu colo gata - Sawyer fala sorrindo malicioso.

Se eu estivesse em sã consciência não teria aceitado essa ideia absurda. Logo me vejo sentada no colo do Sawyer, uma de seus mãos foi para minha coxa totalmente exposta.

Eu já poderia até tirar o moletom pois o frio que eu estava sentindo não era mas presente.

- Afinal porquê eu tive que vim pra cá - Pergunto.

- O primo do Lewis está vindo aí - Ambrose fala.

Ambrose acelera o carro em uma velocidade absurda fazendo Sawyer apertar meu corpo contra o dele.

Quatro pares de faróis altíssimos invade o carro, me dou conta que são dois caminhões vindo na contramão.

Os meninos soltaram gritos animados enquanto eu me desesperava, só tinha um mísero espaço no meio dos dois caminhões não era possível que Ambrose iria passar ali.

Arqueio minhas costas em nervosismo e Sawyer fala um palavrão baixo em meu ouvido, por um breve momento eu esqueci dos dois caminhões vindo em nossa direção.

O carro passa no meio dos dois caminhões que buzinam e os meninos começam a rir.

- Isso foi foda de mais - Damon fala e logo um garoto entra no carro fazendo Damon ir pro meio.

Eles começaram a falar sobre algo desconhecido para mim. A estrada de cascalho e esburacada fazia com que eu me mechese no colo do Sawyer.

Eu já estava constrangida demais. Olho por cima do ombro e vejo que Sawyer estava mandando mensagem para alguém enquanto segurava seu celular com uma mão, e a outra estava apoiada em minha coxa.

O carro chacoalha fazendo Sawyer deixar o celular cair perto de seus pés.

- Deixa que eu pego - Falo inclinando meu corpo para frente ainda sentar em seu colo para tentar pegar o celular.

- Deixa aí Coriane, acho que você não vai conseguir - Sawyer fala segurando minha cintura com suas mãos firmes me pressionando contra seu corpo.

Vendo que não conseguiria pegar volto minha posição anterior.

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O garoto que estava conosco no carro desceu em uma rua falando que encontrava os meninos na festa.

Agora estávamos a caminho do centro para fazer alguma coisa que eu não sabia. Assim que chegamos ao pequeno centro tinha algumas pessoas sentando em bancos de madeira afastado.

The DelinquentsOnde histórias criam vida. Descubra agora