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Visto uma camisa do Sawyer junto com uma cueca dele, saio do quarto e desço as escadas. Ando até a cozinha onde ouço a voz dos meninos.

Entro na cozinha vendo todos eles sentados em volta da mesa.

- Ok, o que eu vim fazer aqui? - Pergunto me sentando na cadeira entre o Damon e Lewis.

- Se você se esqueceu ainda tem um assassino lá fora, pessoas morreram, estávamos na cena de um crime, e o Damon é o principal suspeito - Ambrose diz me encarando.

- Sim, e tem marcas dos nossos sapatos na areia do rio, de verdade eu não sei como ainda não chegaram na gente - Lewis fala e eu estranho.

- Sim... Mas creio que como tinha uma festa rolando perto do local seria meio estúpido não pensar que outras pessoas tenham andado ali - Damon se pronúncia .

Balanço a cabeça ainda achando estranho.

- Mas mesmo assim eles deveriam caçar qualquer mísera prova - Falo olhando para Sawyer que estava na minha frente - E se eles tivessem pego as provas teriam descoberto que estivemos lá na noite em que a Susan foi morta e nesse exato momento vocês estariam presos e eu estaria no reformatório.

Termino de falar e a cozinha se estende num silêncio horripilante.

- Está dizendo que tem algo de errado aí? - Sawyer pergunta e eu balanço a cabeça.

- Sim... Séria burrice eles não terem coletado as pegadas na areia e nas poças de lama já que tinha chovido no dia anterior - Lewis fala.

Tem alguma coisa muito errada aí.

- Quer dizer que eles não acharam as pegadas? - Ambrose diz.

- Alguma coisa aconteceu - Damon fala - A não ser que o nível do rio tenha subido.

- Mesmo assim teria as poças de lama - Sawyer argumenta.

- Mais eles também pisaram, o que acabou destruindo as provas - Digo dando de ombros.

- Nos livramos disso então, mas ainda temos uma pessoa que nos ameaça - Ambrose resmunga.

- É, e ele parou de nos ameaçar faz tempo - Digo batendo os dedos na mesa.

Penso um momento e nada podia estar tão ruim como estar agora.

- Vamos novamente na torre - Lewis fala levantando.

»»»

Estávamos indo para a torre mas tínhamos passado na minha casa para eu poder vestir uma roupa decente.

Não demora muito para chegarmos no escritório de administração desço do carro e ando até a porta de vidro, começo a bater freneticamente.

Logo a porta abre revelando o mesmo cara que me atendeu outro dia.

- Harry né? - Pergunto sorrindo e ele me olha de cima a baixo.

- Você de novo? - Ele diz e eu sorrio sem graça.

Pedi para os meninos ficarem dentro do carro. Passo por ele.

- Você pode me fazer um favor? - Falo e tiro dinheiro da minha bolsa - E aí? Porque da última vez que vim aqui você fez um trabalho bem ruim, não me ajudou em quase nada, então agora eu preciso descobrir de quem é esse número.

The DelinquentsOnde histórias criam vida. Descubra agora