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Coriane narrando...

Acordo com a luz fraca do sol da manhã batendo em meu rosto. Me levanto da cama e caminho até o banheiro para fazer minhas higienes pessoais.

Término de tomar banho e me enrolo na toalha, caminho até o closet do quarto dos pais do Damon e observo algumas roupas da mãe dele, já que ela era magra deveria ter algo que sirva em mim.

Encontro um vestido azul florido e pego o mesmo, me visto e passo perfume. Penteio meus cabelos e sinto meu corpo dolorido ainda pelos acontecimentos, meu corpo está marcado com alguns ferimentos e hematomas, mas tento não ficar pensando sobre isso.

Saio do quarto e desço as escadas ouvindo a voz dos meninos vindo da cozinha, caminho até chegar lá e sou recebida com o cheiro incrível de waffle.

– Nossa, estou morrendo de fome. – Falo adentrando a cozinha e me sentando ao lado de Ambrose.

– Temos leite e café, o que a senhorita vai querer? – Saywer pergunta se enticando sobre a mesa e me olha com malícia.

– Vou querer leite, e de preferência quente. – Digo e vejo Ambrose me encarar de soslaio e Sawyer abrir um sorriso escroto.

– Vai querer beber direto da fonte ou...

Ele não termina de falar pois Lewis da um tapa em sua cabeça alertando o mesmo.

– Não são nem nove horas da manhã ainda. – Lewis diz colocando as waffle no prato.

– Mas ela não iria reclamar se fosse o Damon. – Sawyer reclama e eu sorrio lembrando de ontem.

– E por que ela não reclamaria se fosse o Damon? – Ambrose pergunta tirando seus olhos do celular.

Sawyer me encara e enche sua boca de waffle evitando uma resposta.

– Porque eu sou irresistível. – A voz de Damon soa na entrada da cozinha e todos nós viramos para encara-lo.

Cabelos molhados calça moletom e camisa branca, um gostoso, me come sempre. Seus olhos se encontram com os meus e sua boca repuxa em um sorriso de canto fazendo minhas pernas bambearem.

– Pode fazer uma pintura, querida. – Ele brinca e vem até nós, se sentando ao meu lado.

– Mas você não respondeu a minha pergunta. – Ambrose relembra o assunto e eu coloco o leite em minha xícara logo bebendo o mesmo.

– Eu também não sei, o Sawyer fala muita bobeira, você não deveria dá ouvido. – Falo dando de ombros e colocando um waffle no meu prato.

Olho para Ambrose e sorrio quando vejo seus olhos de avelã sobre mim, me perco nesses olhos, os meninos conversam ao fundo e eu desvio meu olhar do seu.

Me entico por cima do mesmo e pego o mel.

– Sabe... você poderia ter me pedido. – Ambrose resmunga.

– Mas eu não estava afim. – Respondo e sorrio colocando mel sobre o waffle.

– Não é querendo acabar com o clima de alegria, mas precisamos ver o que vamos fazer. – Lewis diz e eu concordo.

– Eu sinceramente não sei mais o que fazer. – Murmuro me recostando não cadeira. – Nosso esforço sempre é inútil, ele sempre está a mil passos em nossa frente ou querendo nos matar, e está muito excitado com a ideia de nós botar terror, porque se ele quisesse nos matar já teria o feito, não que ele não queira, mas quer se divertir com a gente primeiro.

Os meninos ficam quietos por um tempo até Sawyer quebrar o silêncio.

– Parece até que está com a gente. – Sawyer murmura e eu encaro o mesmo.

The DelinquentsOnde histórias criam vida. Descubra agora