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Abro a janela do carro sentindo o vento gelido batendo contra meu rosto, fico feliz por hoje ser sexta. Coloco minha mão para fora fazendo ela dançar contra o vento.
Meus cabelos voam e batem no meu rosto me dando uma sensação de paz... Mesmo eu não me sentindo assim. Estou tão perturbada com meu pesadelo que me sinto ansiosa.
Olho para Sawyer que está me olhando brevemente, seus cabelos ruivos brilham quando os raios de sol que se escondem atrás das árvores batem sobre ele deixando o verde de seus olhos profundos como a floresta de Pinheiros.
Sorrio para ele e olho para o velocímetro do carro que marca 120 quilômetros por hora. Ligo o rádio do carro e logo começa a tocar "Right Here".
- Não tenho medo de velocidade - Falo sorrindo me virando para ele - Isso é um teste?
Meus cabelos batem contra meu rosto com o vento que entra no carro. Sawyer sorri divertido.
- Talvez... Talvez outras garotas tenham mandado eu parar - Sawyer diz baixo.
E sei o que ele quer dizer, está me testando para ver até onde eu vou... Até onde eu aceitaria seus testes. Seus olhos brilham em loucura e obsessão, eles são loucos e obcecados.
- Desculpa Sawyer - Falo retirando o cinto que me prende - Eu não vou mandar você parar.
Eu não faria esse tipo de coisa há um tempo atrás. Mas as coisas mudaram, eu acabei acordando meu verdadeiro eu. Já passei por tanta coisa, que essa velocidade não me assusta.
- Você me deixa anestesiado - Sawyer fala com rouquidão na voz, sorrio para ele.
Me inclino para o Sawyer e passo minhas mãos sobre seus cabelos tirando de seus olhos. Desço meus dedos para sua bochecha e faço carinho.
Sawyer atravessa o carro pelos portões da residência, ele estaciona o carro na frente da casa e eu saio rapidamente.
- Sawyer tem certeza que os meninos estão aqui? - Pergunto vendo ele caminhar ao meu lado.
- Eles vão chegar não se preocupe - Ele fala abrindo a porta e nós dois entramos.
Passamos pela sala principal e logo andamos pelo corredor que dava acesso ao escritório do pai do Sawyer e alguns outros cômodos.
Sawyer abre as portas duplas brancas e logo adentramos o local. Ando o sofá de couro preto e me jogo ali, fico encarando a grande estante de livros que tomam uma parede inteira.
Do outro lado da sala tinha a mesa grande com um computador e vários papéis em cima.
- E o que estamos fazendo no escritório do seu pai? - Pergunto vendo ele se jogar ao meu lado.
- Tenho que fazer umas coisas que ele pediu.
- Os meninos não vem né?
Ele sorri sorrateiramente confirmando minha pergunta. Me sento no sofá com cara de poucos amigos.
- Desculpa minha querida - Sawyer fala me puxando pela cintura para perto dele.
- Você é um mentiroso - Digo batendo nele.
- E você não tem limites né?
Ele aproxima seus lábios dos meus e eu beijo ele puxando-o para mim. Ele puxa uma de minhas pernas para seu colo e acaricia minha coxa exposta.
Ele chupa meus lábios e aperta minha coxa, sua mão sobe puxando a minha saia lentamente para cima.
- Tem razão - Digo deixando selantes sobre seus lábios - Não tenho limite nenhum.
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The Delinquents
Novela JuvenilVocê já se perguntou quantos segredos escondidos á em uma cidade pequena? Eu também não ligava muito pra essas coisas, mas depois daquele dia eu tive certeza, tive certeza de que minha vida não era perfeita e que tudo era apenas uma ilusão. Mais po...