Meu Prazer (Liga Do Sucesso - Livro 2) Degustação - Livro Independente

Capítulo 13

Rico

Desperto com o corriqueiro cheiro de sexo pelo ar. Viro de lado e vejo as duas negras lindas que o Cristian me presenteou. Assim que me senti livre intimei meus amigos para mais uma farra. Eu saí da casa da Manu tão puto comigo mesmo que não conseguia pensar em mais nada a não ser descarregar toda a minha fúria numa transa violenta. Sei que não teria nada que eu fizesse que poderia tirar aquele pensamento da minha cabeça. Eu já me conheço, não consigo comer, não consigo dormir, nem fazer nada antes de me aliviar.

O que eu não imaginei é que cada momento que passa mais louco fica esse negócio. Nada está sendo suficiente para me aliviar, parece que quanto mais eu gozo, mais distante eu fico de me satisfazer. Duas mulheres não são suficientes. Eu faltei esfolar as duas que estão na minha cama antes de conseguir um pequeno alívio. Já estou novamente de pau duro e não quero continuar insistindo nessas aqui.

Estou me sentindo um animal, alguém desprezível. Parece que quanto mais eu faço sexo desenfreadamente, mais sujo e detestável eu me sinto. E o pior é que eu não consigo evitar.

— Vamos gatas, vamos comer algo com os outros lá embaixo — vou seguindo porta a fora e espero que elas me acompanhe. Nem tive o trabalho de vestir uma roupa, porque sei exatamente o que preciso.

A bagunça da sala só não é maior que a confusão da minha cabeça. A bunda da Juju para cima me faz pensar em mil coisas. As duas negras que estavam em meu quanto se juntam às outras duas morenas que estão ao lado da Juju no sofá. Cristian aparece no corredor Em menos de vinte minutos a orgia tá armada novamente. É uma mistura louca e prazerosa de pessoas dividindo parceiros. Enquanto a Juju chupa uma, eu fodo seu cuzinho sem dó. Cristian está ao meu lado sendo chupado pela morena que também é chupada pela loura. Isso é orgia meu amigo, se você nunca participou de uma, não imagina a loucura que é se expor, participar e observar. É estimulo por todo lado. Quando eu já cansei de meter na Juju, decido mudar de parceira a morena que está chupando o Cristian está se esfregando em minha cara, vou fazer a danada gozar para depois meter com força nessa carne quente. Enquanto isso sinto a minha camisinha ser tirada e uma boca começa a devorar o meu pau. A mão firme e a chupada forte me faz tirar a cabeça do meio das pernas da garota para observar quem me chupa tão avidamente. A imagem que me deparo me assusta.

O Cristian está me devorando! Ao mesmo tempo que a imagem é estranha e inusitada, por esse mesmo motivo me deixa excitado. Nunca me passou pela cabeça compartilhar nada sexualmente com um homem, mas a loucura do momento não me permite interromper. Volto a entrar de cabeça nas penas da sedenta da garota e mais uma vez eu me sinto mergulhar em um buraco cada vez mais fundo.

***

No início da tarde todos já estamos reunidos no estúdio onde realizamos nosso ensaio. Como não podia ser diferente, senti o olhar apreensivo do Cristian sobre mim. Para ser bem sincero, toda essa manhã me senti um lixo. Eu sinto como se a cada momento minhas ações estão me deixando mais distante de quem eu realmente sou. E constatar isso não é nada agradável. Por mais que eu nunca fui um exemplo de pessoa, quem estou me tornando não me deixa orgulho algum. Mesmo que eu nunca vá admitir isso para ninguém. Eu estou realmente parecendo um doente. O que aconteceu hoje, foi longe demais. Mesmo que tenha partido do meu amigo, eu senti como se eu estivesse ultrapassando um limite ou usando o cara para satisfazer as minhas loucuras, que tem se tornado cada vez mais esquisitas.

Depois de quase 5 horas de ensaio eu finalmente tenho a chance de ter uma conversa particular com o Cristian. Ele não está me evitando, pelo contrário parece querer me dizer algo também. Por isso depois que todos se foram eu o abordo no fundo do estúdio, enquanto ele guarda os instrumentos.

— Precisamos conversar sobre o que aconteceu — sou o primeiro a falar.

— Eu também queria tentar, mas cara, não tem muita explicação, sabe? — de certa forma eu o entendo, às vezes a luxuria toma conta de você tão intensamente que não dá para pensar muito nas consequências. Mas independente de qualquer loucura que me dê, nunca desejei homem nenhum.

— Não sei o que te motivou a fazer aquilo. Eu preciso ser sincero e te dizer que eu sou hétero. Você sabe que eu gosto muito de mulher. Nunca tive qualquer tesão com homem. Respeito de verdade quem tem, mas sei que não é o meu caso.

— Eu sei. Acho que você merece a minha sinceridade também e apesar de gostar de mulher eu acho que gosto de homem também. — ele admite e eu o repeito por isso — Suspeito que eu seja bissexual. Aquele momento de hoje foi diferente de tudo que já fiz. Ter um homem e uma mulher ao mesmo tempo foi excitante demais, eu não sei qual seria o mais prazeroso para mim. Por isso, se você não gostou, eu tenho que te pedir desculpa, principalmente porque não pedi sua autorização.

— Não precisa me pedir desculpa, eu poderia ter interrompido e não fiz por que no momento me deu prazer — sei que sou um filho da puta fodido. Essas loucuras vão acabar me destruindo. — Não quero que aconteça novamente. Somos amigos, vai ficar estanho pra caralho, não quero estragar nossa irmandade e no fundo, eu não me senti bem, que fique no passado.

— Você que decide — responde e sai.

Achei que o papo com o Cristian tiraria essa angústia do meu peito. Não pode me fazer me sentir melhor. O que posso fazer com esse circulo vicioso?