Capítulo 9

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Rico

Eu sou o senhor do meu destino. Decido cada passo, cada luta que preciso travar, meus limites e minhas vitórias. Sempre fui marrento. Não foi à toa que deixei a vida ganha que meu pai me ofereceu em troca de outra que eu não sabia no que ia dar. Era a minha determinação, a minha coragem contra o mundo, contra até mesmo torcida do meu pai para o meu fracasso e todos os obstáculos que um menino do interior pode enfrentar na capital. Eu lutei, eu sofri e consegui. Assim eu imagino que seja qualquer outro dilema que venha aparecer na minha vida.

Nunca tive medo de nada. O destino é que está de brincadeira comigo. quando colocou essa mulher disgramada na minha vida e agora ela acha que pode tomar conta de mim. Virou minha cabeça do lado avesso e agora quer controlar o meu pau. Que porra é essa? Quem é ela para dizer que eu não consigo ficar com ele guardado? Se eu quiser manter o danado de molho, ele tem que me obedecer. Que espécie de homem eu seria? Eu só preciso que Deus me dê uma forcinha, porque sozinho o negócio tá custoso (6).

Essa tarde, sozinho em casa foi tenso. Eu mesmo determinado a provar para mim e para qualquer uma que duvide, que não estou doente porra nenhuma. Fiquei sem vídeo pornô, nada de cinco contra um e aí eu fiquei meio louco. Parece que só pelo fato de saber que não pode a vontade piora. Penso até que tem coisas que já virou hábito, aquela TV ligada em filme erótico é um deles. Eu me acostumei com os gemidos pela casa, em cada chuveirada a mão já vai no automático para uma punheta. E o tanto que me segurei para não ligar para uns contatinhos no meio da tarde? Cê tá doido!

Depois de tudo isso eu estou meio encafifado com tudo que aquela danada me falou hoje cedo. E se eu estiver mesmo viciado? Estou meio tenso e preocupado. Se ainda não cheguei ao ponto doentio o negócio está bem perto.

A sensação é que falta algo vital em minha vida. Hoje eu fiquei agitado, ansioso e acabei correndo para a casa da Manu porque eu não estava me segurando mais.

E aí, o que acontece? Eu chego aqui e a disgramada da mulher está saindo da piscina com esse corpo molhado e praticamente exposto. Parece existir algo me ligando a ela. Minha atenção fica presa ali e essa atração estranha tá me incomodando.

Além de está ficando louco com vontade de foder qualquer coisa, a presença dela me deixa meio estranho e irritado. A impressão que eu tenho é que ela é a culpada por meus problemas. Eu queria ir até lá e carcar o invencível naquela carne apertada. Além disso, eu também estou louco para calar aquela boca com um beijo, fazer ela perder o rumo de casa. Talvez, depois disso, posso ter um pouco de sossego.

Agora cês espia ali, vê aquela cena e me fala se eu não certo. Ela tá querendo me provocar. Tenho certeza, do contrário não estaria sentada de frente pra mim cruzando as pernas a cada 5 segundos de lá para cá daqui para lá como se tivesse urtiga coçando no meio das pernas. Ela me paga, entro no balcão de bebida e vou direto na pinga, meu negócio é cachaça da brabra. Tenho que ficar tão bêbedo que nem que eu quiser o invencível vai subir, ele vai ficar anestesiado.

— Você pegando cachaça tão cedo, não é boa coisa — Cristian encosta do meu lado. Eu pego copo para mim e outro para ele. — Vai com calma que daqui nós vamos estender a festinha para sua casa. Já deixei umas meninas avisadas. Daquele jeito que você gosta, fogosa e que topa tudo.

— Hoje vai dá não... — viro e coloco mais uma. O Cristian ainda vem me tentar mais um pouco? Só de pensar em pegar duas fogosas dessas e fazer o diabo... Não, para de pensar nessas coisas, daqui a pouco ficando louco.

— Larga mão Rico, você já sabe que dia de terça a farra é lá, já tá em outro esquema? — Volto a minha atenção de lado e agora o Luca encostou na Hana. Que miséria aquele caboco(7) tá querendo ali?

Meu Prazer (Liga Do Sucesso - Livro 2) Degustação - Livro IndependenteOnde histórias criam vida. Descubra agora