Em busca de ajuda, Lilith acaba na casa dos Cullen. Ela só não esperava se envolver tanto, especialmente com o irritante leitor de mentes.
Amizade que se transforma em amor, passando por tribulações que provam até onde vamos por quem amamos.
Ele a e...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
ANOS ATRÁS
Abro os olhos ao ouvir alguém subindo as escadas em minha direção. Gosto de fechar os olhos de vez em quando e imaginar situações, simulando um sonho. Entretanto depois de um tempo se torna enfadonho... Como tudo na vida imortal.
— Pode entrar — dou permissão a Jane antes mesmo que ela bata em minha porta. Ela entra sem hesitar, parando no meio do quarto e me encarando com sua expressão superior. Detesto isso.
— Temos um novo membro na guarda — conta, seus olhos carmesim brilhando com expectativa.
Me levanto da cama interessada, indo até ela.
— Quem?
— Obviamente você não conhece — reviro os olhos para o tom irritante de Jane.
— Está demorando, Jane. É só entregar o vestido — Alec reclama com a irmã, surgindo no corredor.
— Estava contando a boa nova a Lilith — Jane se justifica — sobre Hunter.
— Ah, ele — o moreno revira os olhos em desagrado, parando atrás da irmã.
— O recém chegado não é do seu agrado? — questiono.
— Nem um pouco. É cheio de si, mas não passa de um recém-criado petulante — bufa desdenhoso — é patético.
Inveja. Quase sorrio ao perceber que ele se sente ameaçado pelo tal Hunter. Para ser honesta, não é muito difícil ameaçar o ego dele, afinal, ter a aparência de praticamente uma criança o faz ter certos complexos. Anos de convivência e sei que ele não suporta ficar perto de quem o faz se sentir ofuscado.
— Vista-se — Alec diz para mim, saindo do quarto. Jane joga a caixa que segura em mim. Fico tentada a jogar em sua cabeça, mas apenas a observo sair trás do irmão.
— Monstrinhos — resmungo, fechando a porta do quarto e dando atenção a caixa. Um belo vestido branco. Me produzo para a comemoração que provavelmente será dada. Não demoro demasiadamente, já que eu não preciso de muito para ficar exuberante. Na verdade, eu sou exuberante por natureza e todo resto serve para destacar isso.
Sem nada mais para fazer após me aprontar, saio do meu quarto e vou até a torre das esposas, onde Corin se mantém imóvel em frente a porta que dá acesso à elas. Aceno levemente com a cabeça e sou prontamente retribuida.
— Soube sobre o novato? — pergunto a ele, que assente.
— Vieram me avisar que em breve Aro fará um tour com ele pelo castelo.
— Aro? — repito, surpresa. Esse homem deve ser bem poderoso para receber esse tratamento.
— O próprio — Corin responde — eles devem passar nos seus aposentos também, afinal, Hunter vai ser uma das Joias.
