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No meio do caminho Demitri liga, dizendo onde os vampiros estão (informações dadas por informantes e toda essa coisa secreta). Chegamos perto do galpão em pouco tempo. Parece um lugar imenso e comercial. Estacionamos metros de distância e nos aproximamos com cautela. Um grupo disperso de vampiros age como selvagens. Há gritaria, sangue, fogo e lutas. Eu não os culpo. Também ficaria revoltada se fosse sequestrada, transformada em vampira e, aparentemente, presa.

— Não reconheço ninguém — comento.

— Tem algo errado — Edward sussurra, parecendo surpreso e perturbado — não consigo ouvir os pensamentos de ninguém.

— Nem os meus? — questiono, assustada.

— Não — ele parece realmente abalado. Abraço ele de lado, tentando conforta-lo.

— Vou me aproximar mais, esperem aqui — mas Hunter continua no lugar, parecendo confuso.

— O quê?

— Não está funcionando — ele recua, chocado — meu poder não está funcionando.

— Como isso é possível? — sussurro.

— Ora, ora, o que temos aqui... — uma voz surge atrás de nós e eu me culpo por ter me distraido — bisbilhoteiros.

Um garoto que não aparenta ser muito mais velho que eu, definitivamente vampiro fresco e com arrogância demais para o seu próprio bem, me encara. Atrás dele há um adolescente com pouco menos de dezesseis, com a postura retraída. Ele encara o chão com desânimo.

— Quem é você? — cruzo os braços, fechando a cara e encarando o da frente com ferocidade.

— Acho que eu deveria fazer essa pergunta, já que essa área é minha  — ele diz.

— Os Cullen dominam Forks e arredores há mais tempo, garotinho — me aproximo, sendo ladeada por Edward e Hunter — você é o intruso aqui.

— As coisas estão mudando, bonitinha — me seguro para não unhar a cara dele toda — e vai começar pela queda do seu clã.

— Os Volturi? — me faço de sonsa.

— Vocês estão ameaçando os Volturi? Vou ligar para a equipe de extermínio agora — Hunter se adianta, mas o garoto é rápido também.

— Nunca. Volturi não são nosso alvo. E você não é mais uma deles. Agora é uma Cullen, parte de um clã qualquer, que resolve seus problemas longe da lei. Olho por olho.

Olho por olho. Vingança.

— E como você pode saber disso, franguinho? — o olho em desafio. Ele parece engolir o ódio, dando um sorrisinho convencido.

— Quem está por trás disso tudo me mantém bem informado — se gaba.

— E qual sua relação com seu líder? — interroga Hunter.

— Sou seu braço direito — ele se esquiva, com orgulho.

— É mulher — afirmo. Só uma mulher para fazer um homem agir assim.

— Não — ele nega, mas logo depois se corrige — ou sim. Não é da conta de vocês.

— Se não é uma mulher, é um homem que causa medo o suficiente para você ficar responsável. Deve ser Volturi — concluo.

— Os Volturi não tem nada a ver com isso — nega o chatinho, mas não diz nada sobre ser homem. Hunter suspira ao meu lado.

Decido jogar na mesa minha suspeita.

— Ok, chega de enrolação. Quanto Victoria está te pagando? Porque é impossível valer tudo isso.

Ele não responde nada, apenas me olha com falsa tranquilidade. Peguei.

— Por que não conseguimos usar nossos poderes? — Edward pergunta abruptamente. Claro que isso deve estar incomodando ele como o inferno.

— Não é só vocês que tem cartas na manga, Cullen — ele parece sinceramente satisfeito com isso. Jesus, aquela ruiva é boa de cama mesmo. O garoto está levando isso para o pessoal.

— Você sabe o por que da ruiva estar fazendo isso, certo? — Hunter diz, sua voz suave e venenosa — é uma vingança por ter matado o parceiro dela. Tudo isso pelo loiro psicopata... e amor da vida dela.

— É só uma questão de honra — da para ver que Hunter acertou em cheio — ela não sente mais nada pelo James.

— Se não sentisse, não estaríamos aqui — retruco.

— É melhor irmos — o outro põe a mão no ombro do corno, que assente. Meu instinto aponta que ele é o culpado por bloquear nossos dons. O babaca não seria especial o bastante para isso.

— Se eu fosse vocês, fugia para bem longe —ele debocha — não que isso vá adiantar algo, mas é sempre bom tentar. E isso vocês, vampiros vegetarianos, fazem bastante, certo?

— Garoto... — me aproximo dele, mas Edward pega meu braço.

— Não, Lily.

— Só preciso de um segundo para esse corno manso morrer cagando sangue — murmuro, louca para usar meu poder. Não sou a mínima para o X-Men atrás dele. Veremos qual poder é maior.

— Não vamos arriscar — Hunter antecipa nossa discussão. Fervo de raiva, mas não faço nada.

— Sábia escolha — sorri o idiota — agora é melhor vocês irem. Com esse sangue correndo em suas veias, bonitinha, é melhor se manter longe dos meus recém-criados... enquanto pode.

— Qual seu nome? — pergunto a ele, cansada de chama-lo só por apelidos e insultos.

— Riley — surpreendentemente, ele responde — por quê?

— Gosto de saber quem estou matando — respondo. Mas antes que eu faça qualquer coisa, ele desaparece com seu comparsa.

— Os recém criados estão se aproximando — observa Hunter.

Respiro fundo, derrotada. Estou tão inútil quanto quando estava naquele castelo.

— Vamos fugir mesmo? — me lamento, envergonhada por fugir de bebês.

— Vamos — Edward puxa minha mão e fugimos noite a dentro, de volta para casa.

oi, pessu! tô feliz, minha outra obra de crepúsculo, Pandora (uma das várias kkkk), está com quase 100k! bora bater essa meta? enquanto o próximo capítulo não sai, confere lá mais uma pp poderosa, um romance entre edward, jacob e alec + uma guerra...

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oi, pessu! tô feliz, minha outra obra de crepúsculo, Pandora (uma das várias kkkk), está com quase 100k! bora bater essa meta? enquanto o próximo capítulo não sai, confere lá mais uma pp poderosa, um romance entre edward, jacob e alec + uma guerra para agitar as coisas!

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AlvoradaOnde histórias criam vida. Descubra agora