Welcome to Nashville

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Olá pessoal! Podem me chamar de Bia Russo, estou aqui com Um Soneto de Amor! Tenho 17 anos, portanto se minha escrita não estiver a altura das grandes histórias daqui do Wattpad me perdoem. Esta é uma história original romântica, mas claro com nossas tão queridas e amadas tretas kkkk quem não gosta não é mesmo? Primeiro capítulo para que conheçam nossa principal Annie Brontë. Espero mesmo que gostem e acompanhem.
Boa leitura!

>>>Chapter 01

-Fica quieto Angus!

-Querida, está falando com o gato de novo?

-Mas ele não fica parado pai!

-Filha, ele é um gato, não uma estátua.

Bufei.

Meu nome é Annie Brontë, tenho 17 anos e tenho um gato muito mal educado chamado Angus, que no momento não me deixa desenhá-lo.

-Você não vai ganhar atum se continuar se mexendo. -Sussurrei.

Depois de inúmeras tentativas, parei de desenhar um pouco e olhei para a vista que corria rápida pela janela do carro. Estávamos nos mudando. De novo. Não é novidade para mim. Íamos aonde o médico achava melhor para mim.

-Já estamos chegando?

-Estamos quase em Nashville, querida. Você vai adorar essa cidade! -Minha mãe sempre tenta parecer feliz nas mudanças, mas tenho certeza que ela odeia tanto quanto eu. -É pequena, você vai andando para a escola e a casa... Linda! Um sonho não é John?

-Tem uma varanda com flores para você desenhar e pintar, Annie. Um balanço na frente e uma macieira que os antigos donos plantaram. A cidade é calma. Tenho certeza que você vai adorar fazer quadros de todo o lugar.

Meu pai adora me ver pintar. Ele apoia mais que tudo o fato de eu ser artista. Ele prefere que faça quadros à estudar para o colégio. Mas é claro que minha mãe nega completamente: "estudos primeiro! Pintar é um hobby assim como eu e minha costura".

Arte é o que me distrai. O que me deixa feliz. Pegar o pincel e fazer riscos na tela até minha imaginação se concretizar numa linda pintura... Não tem preço.

-Espero que os vizinhos sejam agradáveis! Será que vão nos fazer torta?

-Não viaja Maggie. -Reprovou meu pai e eu ri.

Realmente o bairro era lindo, sem cercas na frente, somente nos lados de cada casa e eram baixas a ponto de poder conversar com o vizinho sem problemas. Uma dupla de amigas passou por nós passeando com seus cães e do outro lado, mais à frente, um rapaz passou rápido em um skate. Folhas caiam levemente pela rua e eram apanhadas por crianças que brincavam de juntar e espalhá-las novamente.

Paramos em frente à uma bela casa em cores pasteis com uma varanda agradável. Desci correndo o carro com Angus nos braços e entrei na nova casa. Dei uma olhada ao redor e já sabia exatamente o que colocar em cada parede. Quadros.

Coloquei Angus no chão e voltei para pegar o quadro que estava fazendo os acabamentos finais no carro. Subi depressa as escadas e logo encontrei meu quarto. Era branco neve e rosa em uma das paredes. Não havia cama ainda. Na parede entre a porta de entrada e a do banheiro, pendurei o quadro recém terminado de Angus. O primeiro toque "Annie" da nova casa.

Assustei-me ao ouvir os miados esganiçados de Angus.

-Angus!? Angus!? O que está acontecendo? Cadê você?

Corri até a varanda do meu quarto em seguida levando um susto quando Angus pulou no meu colo, com as garras a mostra e arranhando freneticamente meu braço, e um latido alto vindo da varanda ao lado.

-Iron! O que foi!?

Um cachorro preto com pelos dourados apareceu pulando tentando entrar para a minha varanda e Angus ficou com os pelos eriçados novamente. Um garoto alto de cabelos negros chegou e segurou Iron pela coleira.

-Ah, então a nova vizinha tem um gato? Tadinho dele, né Iron? -Ele disse rindo afagando a orelha do cão.

O cachorro latiu e tentou pular novamente da varanda dele para a minha.

-O "gato" se chama Angus, e não deixe esse seu cão encostar nele! -Repreendi abraçando mais o Angus.

-Eu não vou deixar, vizinha, mas o Iron não é muito obediente. -Ele riu debochado e esticou a mão esquerda que não segurava o cachorro. -Me chamo Theo.

Fiquei olhando a mão dele por um tempo. Olhei seu rosto novamente, aquele cabelo e olhos azuis. Lindo. Decidi por fim aceitar e balançar minha mão com a dele. Estavam sendo somente educada.

-Me chamo Annie Brontë, prazer.

-O prazer é meu. -Ele soltou Iron e foi se afastando, o cão passou oela porta e o perdi de vista dentro da casa, já o dono, antes de sumir, acrescentou. -Ah! Cuida bem do seu gato. Odiaria ter que pagar o funeral dele.

Minha boca abriu-se em um "o" perfeito. Como ousa!? Aquele monte de pulgas não irá encostar uma unha em Angus.

Abracei mais meu lindo gato nos braços e já ia lhe responder à altura, porém antes que pudesse responder, minha mãe irrompeu no quarto.

-Querida! Já conheceu os vizinhos? -Minha mãe me olhou com expectativa.

-Infelizmente já.

Minha mãe me olhou sem entender enquanto eu fechava as portas de vidro que davam para a varanda, que, eu mal sabia, seria a causa permanente da minha dor de cabeça.

Um Soneto de Amor Onde histórias criam vida. Descubra agora