S/n (seu nome) é uma menina muito sonhadora e determinada, que larga sua vida no Brasil para ir completamente sozinha ao paraíso na terra... Outer Banks.
Ao longo disso, seus caminhos se cruzam com os pogues, você se apaixona e vive coisas que nunc...
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– Acho que eu preferia ser cego – diz John B, alto suficiente para me despertar do sono.
Abro os olhos na hora. Kiara, Sarah, John B e Pope estão me encarando. Curiosamente, eles chegaram meio tarde. E eu estava tão cansada, que dormi até agora. Não sou a melhor pessoa para acordar cedo.
Ainda me sinto esmagada no meio de JJ e Rafe. Os dois monstros estão praticamente em cima de mim, por mais que eu tenha dormido de frente para JJ e de costas pro Rafe.
– Vocês tiveram a cara de pau de mudar o trisal? – John B perguntou, quando repara que eu acordei. O castanho cruza os braços, desapontado. – Os de verdade eu sei quem são.
– Não começa, John B – me sento na cama. – Foi uma questão de necessidade.
– Não sei se devo perguntar o que rolou entre vocês três – Pope coça a nuca. – Mas é sério, rolou algo? – pergunta, timidamente interessado.
– Por que vocês acham isso? – franzo o cenho, sem acreditar.
– Vocês são safados – Kiara responde.
JJ ergue o dedo do meio, atrás de mim.
– Bom dia, traidor – John B provoca.
– Não encham a porra do meu saco – JJ envolve os braços em minha cintura, ainda por trás. Esse cara pode ser nervoso com todos, mas comigo é diferente.
Me viro, deixando um selinho nos lábios do estressadinho.
Sarah vai até Rafe e acorda o irmão mais velho. Ele se senta na cama, conversando baixo com ela. Os Camerons falam sobre oque ocorreu na família esses dias.
– Tá legal, vou meter o pé – ele avisa, depois de perceber que John B não está nem um pouco feliz. – Meu pai avisou que a barra tá limpa. Mesmo assim, vou ficar pelo Topper.
– Vai. Antes que eu queime a sua moto – meu melhor amigo sorri.
Sarah repreende o namorado com o olhar. Imediatamente, John B muda de expressão. É visível que ele tem medo da loirinha.
– Você nem é maluco mesmo, John B – Rafe levanta o corpo pesado do sofá-cama.
Não quero ver o pior acontecer.
– Vou te levar até lá fora, Rafe – decido, e ele assente.
Acompanho o maior, e todos ficam em silêncio.
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