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*pov s/n* (capítulo longo com confusão!)

Parece que as autoridades começaram a se importar com essa rivalidade entre os adolescentes. Todos, inclusive eu e meus amigos, fomos obrigados a participar dessa porra de evento de merda.

Com a autorização dos responsáveis, conseguiram nos arrastar para a praia. Eles querem algum tipo de ajuda de trabalho "voluntário" forçado?

– Eu preferia estar em casa – murmuro, reclamando. – Todo mundo sentados numa sala, vendo filme, sem preocupações.

– Concordo, gata – JJ chega por trás de mim, envolvendo suas mãos em minha cintura. – Curtimos bem uma sala.

O sussurro me lembra do que aconteceu na sala da Kiara. Relembro daquele momento prazeroso, sentindo minhas pernas fraquejarem.

– Vocês tem uma chance de descobrir quem está por trás desse evento  – Pope chega até nós, cortando meus pensamentos.

– Alguém burro o suficiente para juntar kooks e os pogues – Kiara debocha, e John B concorda.

A figura loira está atrás dos dois. Merda.

– Obrigada pelo elogio, Kiara – Emma sorri. – É muito ruim querer ajudar?

A morena se vira, nem um pouco feliz.

– São anos de rivalidade – Kie resmunga. – Você vai conseguir mudar isso em um dia. Confia, loirinha.

A maioria dos Kooks se aproximam. Rafe, Max, Topper, Kelce e algumas garotas estão vindo.

– A culpa não é nossa – Kelce afirmou, passando o braço pelo ombro de uma menina. – Me dói ver sua irmã junto deles, Rafe.

O filho da puta fala isso na cara da Sarah.

– O motivo está claro – John B curva os lábios em um sorriso. – Se vocês fossem bons, ela estava com vocês.

– Repete isso e eu quebro a sua cara – Topper aponta o dedo em nossa direção, furioso.

– Isso serve principalmente pra você, Topper – o castanho provoca, se referindo ao antigo relacionamento de Sarah e Topper.

– É muito difícil ficar quieto? – Rafe pergunta, encarando John B.

– É sim – JJ se coloca na frente de John B. – Não gostou? Vai fazer o que?

Max segura o corpo de Rafe, que se aproximaria fácil de JJ.

– Sem brigas – Emma quase implora. – Preciso de vocês dois unidos comigo para o trabalho de hoje, já que são um dos mais fortes.

– Eu prefiro a morte – JJ murmura. Eu seguro sua mão, com força.

– Pode deixar, eu te mato – Rafe complementa, nervoso. Ele não está falando sério.

– Você não é foda o bastante.

Essa porra não vai acabar tão cedo.

– Que papos são esses? – pergunto, horrorizada. – Vocês não conseguem ficar uma hora sem se provocar?

– Eu disse que não ia dar certo, Emma – Max relembrou, encarando a irmã.

a pogue brasileira || jj maybankOnde histórias criam vida. Descubra agora