a pogue brasileira || jj maybank

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*pov s/n* (capítulo longo com hot no começo + cenas explícitas!)

O vestido de não sei quantos dólares esta jogado no chão como se não valesse nada. Eu e JJ somos os culpados. Mal conseguimos chegar no quarto sem nos agarrar até a cama.

– Eu sabia que você não iria ficar vestida por muito tempo – JJ murmura, fitando descaradamente o meu corpo. – Sua lingerie é linda, mas eu ainda prefiro você sem nada.

Realmente é linda. Eu comprei no Brasil e trouxe na viagem, sem muita esperança de usá-la. E como eu estou? Vestindo a peça, com um homem estupidamente gostoso em cima de mim, me encarando com as pupilas dilatadas de prazer. Quero viver isso todo dia.

Em um giro de corpo, estou em cima dele. O quão privilegiada eu sou por isso?

– Aguenta ir por cima? – ele pergunta, genuinamente interessado.

– Acho que sim – rebolo em seu colo, depois de jogar a sua camisa social e terno no chão. – Dúvida?

– Não duvido de nada, gata – o loiro prende as mãos na minha cintura, arrastando meu quadril em seu colo; como se quisesse me controlar. Esse é definitivamente o meu ponto fraco. – Mas você não é forçada a fazer nada. Nunca vai ser...

Ouço-o atentamente. Mas, vacilei, soltando o fecho do meu sutiã e jogando a peça para longe.

– Ficamos muito tempo sem curtir isso – abro o zíper de sua calça. – E você me satisfez muito na noite passada. Não posso retribuir? – pergunto, passando a mão pela sua virilha. Sua clara ereção começa a dar sinal de vida.

– Se você quer, é todo seu – o loiro autoriza, e eu desço a sua cueca boxer pelas coxas.

Me empino em sua frente, o provocando apenas com a língua. Assisto seu rosto quase se contorcer de prazer, e, posso afirmar que nunca vi algo mais excitante que isso.
Quando o loiro menos espera, tento acomodar toda a sua extensão na boca, com a ajuda necessitada da mão. JJ enrola meu cabelo em seu punho, tentando controlar meus movimentos de subir e descer a cabeça.

Faço questão de continuar o estímulo lento, e seus gemidos me confirmam a satisfação. Dar prazer para o outro é tão interessante quanto receber prazer.

Mas depois de um tempo, antes que ele pudesse gozar, eu afasto o meu toque.

– Porra, isso é tortura – murmurou baixinho, tombando a cabeça para trás.

– Quero acabar com isso.

Tiro a minha calcinha, apertando seu ombro largo e descendo meu quadril. Não consigo prosseguir quando ele para meus movimentos, sem fazer esforço algum. Esse homem é exageradamente mais forte que eu.

Merda. Só me toquei que esqueci de algo quando ele retira o pacote de camisinha do bolso da calça jogada ao nosso lado.

– Ainda estou no controle – ele relembra, ajustando a camisinha em seu membro e roçando os lábios em meu pescoço. – Vai aos poucos, tarada. Qualquer coisa eu mudo.

E eu fui aos poucos. Mesmo devagar, tenho um leve desconforto por estar em cima. Continuei  me movimentando lentamente, até sentir o prazer correr pela as minhas veias.
Selo nossos lábios em um beijo, na tentativa de controlar meus gemidos.

– Me acostumei – afirmo, com certeza. A sensação é nova, mas eu foco no prazer. Estou molhada o suficiente para aguentar esse deslize de cima para baixo.

E, até que enfim, eu aumento a velocidade. Sinto meu corpo tremer enquanto eu subo e desço. Nessa altura do campeonato, não consigo parar de gemer.