sete

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𝕻𝖆𝖗𝖎𝖘, 𝕱𝖗𝖆𝖓𝖈𝖆

ANNA

Neymar cambaleou e lutei para não cambalear também. Estávamos completamente bêbados e entorpecidos pelo álcool.

— Você vai tomar um banho. — Digo.

— Mas tem que ser na água quentinha. — Falou manhoso.

— Negativo. — Nego. — Vai tomar um banho bem gelado.

Entramos no seu quarto e o levei até o banheiro. O deixando lá, fui até o closet e peguei roupas limpas para ele.

— Tem roupa limpa aqui na porta. — Aviso.

— Obrigada, chocolate. — Disse me chamando pelo apelido que normalmente, Zaya me chamava.

[•••]

Deitei ao lado de Neymar, fazendo o possível para não acorda-ló. Avisei Zaya que não dormiria em casa e ela respondeu "sou nova para ser tia novamente".

Como se eu e Neymar fôssemos transar. Não que ele não fosse atrativo mas, sei lá. Mal nos conhecíamos.

Porém, ele desde o primeiro instante, despertou uma espécie de choquinho.

Igual a parte que o Jamie encontra pela primeira vez a Sierra, e ela se finge de surda e no aperto de mãos deles eles meio que se, eletrizassem. Era assim que eu me sentia quando Neymar me abraçava.

— Boa noite. — Sussurrei bem baixinho.

— Boa noite. — Respondeu e arregalei os olhos.

Neymar virou para mim e sorriu, me fazendo retribuir. Ele se aproximou e envolveu minha cintura, a abarracando, surtei um suspiro pela surpresa.

— Junior. — O chamo e ele ignora, deitando a cabeça entre meus seios. — Júnior .

— Hum? — Resmunga. — Deixa eu ficar assim?

— Não. — Nego e ele volta a me apertar, fazendo com que eu soltasse um suspiro. — Não pode.

Ele levantou a cabeça para me olhar e analisei seu rosto. Fiz carinho em sua bochecha e ele sorriu.

— Não tô nem aí. — Respondeu e beijou minha bochecha.

Voltou a me pressionar e escondi o rosto no travesseiro, tentando abafar o gemido baixo que eu dei. Ele pareceu perceber já que subiu a mão até meu rosto, me fazendo olhá-lo.

— Está tudo bem? — Pergunta cínico.

— Uhum. — Murmurei baixo.

Senti minha intimidade contrair quando olhei em seus olhos, umedeci os meus lábios e fechei os meus olhos, tentando evitar o máximo de contato visual possível.

"Seria algo casual". Me repreendo pelo pensamento e mordo o lábio.

— Estou excitando você? — Pergunta baixo.

— Não. — Minto.

— Olha para mim. — Pediu e abri os olhos, encontrando os seus que, brilhavam. — Estamos excitados.

Me presou para contra si e pude sentir seu volume.

— Júnior. — Saiu quase como um gemido. — Não podemos.

— Por que não? — Perguntou manhoso.

— Mal nos conhecemos e... — Me interrompi. — E...

Perdi totalmente concentração quando olhei para sua boca. 

— E? — Insistiu.

Ignorei e ataquei sua boca. Iniciando um beijo quente e cheio de desejo, intensidade e fervor. Estávamos em chamas, em um fogo indescritível.

Senti ele ter mais urgência em me ter por perto, e quando mais rápido sua língua dançava com a minha, mais eu ficava excitada.

Nos separamos por falta de ar mas não durou tanto, já que logo unimos os lábios outra vez, só que em um beijo mais claro.

— Ney... — Gemi. — É muito cedo transar em um segundo encontro?

— Eu não acho. — Responde voltando a me beijar, misturando-nos gostos das bebidas. — Acho que estamos atrasados.

PHOTOGRAPHY | NEYMAR JROnde histórias criam vida. Descubra agora