𝕻𝖆𝖗𝖎𝖘, 𝕱𝖗𝖆𝖓𝖈𝖆
alguns dias depoisANNA
— Vovô. — Zyan gritou e veio correndo abraçar meu pai.
— Cuidado, Zy. — Falo e ele sorriu.
Meu pai havia batido o pé, pedindo para voltar para casa. Também havia convencido todo mundo de que queria voltar a Madrid, para ser enterrado com meus avós.
Aquilo doeu mais que um tiro. Zaya ainda não conseguia o olhar e não chorar, tendi que sempre ser amparada.
— Vem brincar de montar comigo. — Zy segurou na mão do avô e o saiu puxando devagar.
— Devagar, rapazinho. — Disse e o seguiu.
Ajudei minha mãe a entrar com as sacolas do mercado e fui direto para a cozinha. Colei a dieta do meu pai na porta da geladeira e pus as mais na cintura. Era tudo tão, novo.
— Oh quem chegou. — A voz de Kylian ecoou por toda a casa.
— O ousado. — Zaya disse.
Caminhei até lá e meu olhar cruzou com o de Neymar. O que ele está fazendo aqui?
— Júnior. — Digo.
— Chocolate. — Abriu um sorriso.
— Ou, esse apelido foi eu quem dei. — Minha irmã faz indignada.
— Problema seu. — O jogador diz e dou risada. — Posso falar com você?
— Claro. Vem comigo até a cozinha. — Respondo.
— Esse é seu namorado? — Meu pai pergunta, entrando no recinto. — Prazer, Eduardo o pai da Anna.
— O prazer é meu. — Neymar estendeu a mão e meu pai a apertou. — Sou o Neymar.
Mau pai sorriu e virou o rosto para mim, dando uma piscadinha, como se estivesse aprovando ele. Chamei Neymar e fomos até a cozinha.
Me encostei no balcão da pia e fiquei esperando, o que ele queria falar.
— Então?
— Estou com saudades. — Quase sussurrou. — Do seu beijo, do seu toque.
— Também estou. — Confesso. — Porém, não dá para ficar de indecisão.
— Eu sei. — Falou.
— Para que insiste? — Questiono.
— Eu pensei que...
— Pensou errado.
[•••]
Comecei a fotografar o treino dos meninos, porém não estava tão focada. Minha mente estava em casa, com o meu pai.
O treino havia sido aberto então, tinham fãs gritando em vários idiomas diferente. Foras as variadas marias chuteiras, tietes dos jogadores. Entendia perfeitamente.
— Anninha. — Escutei a voz estridente de Daiana e olhei em sua direção.
— Oi Daí.
— Como está seu pai? — Perguntou.
— Bem, a medida do possível. — Respondo e tiro um foto dela.
— Ou. — Reclamou.
— Saiu lindíssima. — Brinco.
— Pode ir apagando. — Falou. — Tira uma melhor.
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PHOTOGRAPHY | NEYMAR JR
Hayran KurguE eu nem sei se algum dia eu já me senti assim, eu nem me lembro de querer alguém como eu quero você pra mim.