𝕻𝖆𝖗𝖎𝖘, 𝕱𝖗𝖆𝖓𝖈𝖆
alguns meses depoisANNA
— Respira fundo, assim oh. — Mostro enquanto segurava a mão da minha irmã.
— Respirar um cacete. — Ela resmungou. — Se essa menina tá dando trabalho pra sair, imagina pra criar.
— Oh a boca. — Kylian a repreende.
Eu entendia ela, essa era a pior parte do trabalho de parto, a de sair. A bolsa de Zaya havia estourado ontem, e somente agora ela estava com os dez centímetros de dilatação, com Zaine pronta para nascer.
Minha mãe disse que pelo menos nosso primeiros filhos tinham que ter a letra Z, que era a favorita do meu pai e assim foi feito. Ainda bem que eu não vou ter mais filhos.
— Faça força. — A obstetra pediu.
— Faz você. — Resmungou, e dei risada.
— Zaya. — Falo.
— Eu não consigo. — Choramingou e me olhou.
Na mesma hora me veio a memória o dia que Zyan nasceu e ela quem estava na minha posição.
— Consegue sim, quando eu estava no seu lugar você quem estava aqui, me dando força e eu consegui porque você me disse que eu conseguiria. — Falo. — Então ou você faz força, ou eu vou ter que te bater.
No mesmo instante ele voltou a fazer força e Kylian me olhou, abrindo um sorriso em agradecimento.
Após mais alguns minutos, o corpo da minha irmã relaxou e pôde-se ouvir o gritinho agudo da minha sobrinha nascendo. Foi impossível não chorar.
— Quer cortar o cordão? — Ela perguntou a Kylian.
Ele estava paralisado, olhando para a filha. Estava pálido e engolindo em seco.
— Amor? — Zaya o chama.
— Achei que eu vou desmaiar. — Disse caiu para tras.
Se não fosse um dos residentes ter o segurado, ele teria batido as costas no chão.
— Frouxo. — Digo. — Posso cortar? Foi a Zaya que cortou o do meu Filho.
— Claro que pode.
[•••]
— Você é a coisa mais linda da sua tia, sabia? — Falo baixo, analisando cada detalhe dela.
Zaine tinha os traços misturados, ao mesmo tempo que pareço com meu cunhado, parecia com a minha irmã. A mão dela sem luvinha, segurava a minha com toda a força que tinha.
Sorri ao ver que ela estava sonhando e abrindo leves sorrisinhos.
— Hora da vacina. — Uma enfermeira disse.
— A não. — Choramingo. — Alguém pega ela?
— Porque? — Kylian questiona.
— Porque se não eu vou chorar. — Digo.
— Que nada. — A entendida disse e preparou a seringa.
Mordi o lábio já sentindo choro vir, odiava quando Zyan tomava vacina, sempre era meu pai que levava. Ela preparou a coxa da minha sobrinha e fechei os olhos com força, ouvindo o gritinho na mesma ao ser furada.
— Prontinho. — Disse.
A pequena continuou chorando, e coube a mim acalma-lá.
— Já titia, esse monstra machucou você né. — Digo, sabendo que doía mais em mim do que nela.
*
Neymar me beijava de forma pausadamente, distribuindo sensações pro meu corpo.
— Zyan me perguntou se podia me chamar de pai? — Falou.
Analisou meu rosto e arrumei meu corpo na cama.
— Ele falou sobre isso a alguns meses comigo. — Digo. — O que você respondeu?
— Que sim ué, tá doido agora tenho dois filhos. — Falou amimado e dei risada.
— Você virou pai do meu filho e a gente ainda nem casou. — Brinco.
— Prioridades.
Nos virou na cama me fazendo ficar por cima, iniciando outro beijo.
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PHOTOGRAPHY | NEYMAR JR
FanfictionE eu nem sei se algum dia eu já me senti assim, eu nem me lembro de querer alguém como eu quero você pra mim.