𝕻𝖆𝖗𝖎𝖘, 𝕱𝖗𝖆𝖓𝖈𝖆NEYMAR
Anna sorria abertamente, brincando com a câmera enquanto Daiana fazia caras e bocas.
Olhei para a arquibancada, encontrando Carol e Davi, que vieram assistir o treino. Sorri para eles e acenei rapidamente, voltando a ficar no treino.
— Toca. — Marquinho pediu assim que peguei na bola.
— Segura a emoção. — Digo e ele da risada.
Faço um toque e ele recebe a bola, olhei de novo na direção de Carol e ela fez um sinal com a cabeça, balançando ela em direção ao lado esquerdo.
Franzi o cenho, negando com a cabeça, mostrando que eu não estava entendendo nada. Ela apontou na direção e quando olhei, vi Amália.
Revirei os olhos no mesmo instante.
— Só o que faltava, para melhorar a minha vida. — Murmurei baixo.
A loira acenou assim que percebeu meu olhar, fingi que não a vi e voltei a ficar no treino. Falhando quando meus olhos pararam nos olhos Anna. Sorri e ela bufou, voltando a fotografar.
— Vacilão. — Kylian disse e deixou um tapa em minha cabeça.
— Você brotou do chão?
[•••]
— E aí moleque. — Bagunço o cabelo de Davi, que reclamou.
— Velho. — Ele resmungou.
— Olha a palmada. — Carol o repreende e dei risada.
Me coloquei ao lado deles, observando os outros jogadores, ainda treinarem. Pedi para que eles descessem, e ficassem longe da maluca da Amália.
Ela foi um lance de uma noite só, porém tinha se encantado demais, se apaixonou. E eu fugia de todas as formas possíveis dela, me sentia perseguido.
Eu deveria escutar mais o Marquinhos quando ele diz: "Não transe com qualquer uma".
— Davi, vem jogar com seu Tio. — Marcos chamou.
— Vai lá. — Digo e ele saiu correndo.
— Viu sua amiguinha? — Carol diz e da risada.
— Engraçadinha. — Falo com tédio.
Falando no diabo:
— NEY. — Amália gritou e olhei na direção.
Ela estava vindo da lateral do campo, acenando freneticamente.
— Me beija. — Peço a mãe do meu filho.
— Eca. — Fez careta. — Deus me livre.
— Não é como você não tivesse feito isso antes.. — Digo imaginado. — Cuida, pra ela não se aproximar.
— Todo mundo sabe que não temos nada, beija a Anna. — Diz.
Olhei na direção da loira que continuava se aproximando. Praticamente corri até a morena.
— Licença. — Peço e seguro a cinturão da Anna.
— O que está fazendo? — Pergunta confusa.
— Te beijando.
Selei nossos lábios e ela se assustou brevemente, mas logo retribuiu. Cedo passagem a sua língua e apertei ainda mais a sua cintura, sentindo um calafrio ao pé da barriga.
Anna passou os braços pelo meu pescoço, aprofundando ainda mais o beijo. Quando nós separarei, deixei alguns selinhos nos lábios dela, que abriu um sorriso.
Olhei na direção de onde Amália vinha e já não a vi mais.
— Uau. — Anna sussurrou.
— Não era isso que você queria? — Questiono e ela sorri.
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PHOTOGRAPHY | NEYMAR JR
Hayran KurguE eu nem sei se algum dia eu já me senti assim, eu nem me lembro de querer alguém como eu quero você pra mim.