quinze

6.6K 469 76
                                    


𝕻𝖆𝖗𝖎𝖘, 𝕱𝖗𝖆𝖓𝖈𝖆

NEYMAR

Anna sorria abertamente, brincando com a câmera enquanto Daiana fazia caras e bocas.

Olhei para a arquibancada, encontrando Carol e Davi, que vieram assistir o treino. Sorri para eles e acenei rapidamente, voltando a ficar no treino.

— Toca. — Marquinho pediu assim que peguei na bola.

— Segura a emoção. — Digo e ele da risada.

Faço um toque e ele recebe a bola, olhei de novo na direção de Carol e ela fez um sinal com a cabeça, balançando ela em direção ao lado esquerdo.

Franzi o cenho, negando com a cabeça, mostrando que eu não estava entendendo nada. Ela apontou na direção e quando olhei, vi Amália.

Revirei os olhos no mesmo instante.

— Só o que faltava, para melhorar a minha vida. — Murmurei baixo.

A loira acenou assim que percebeu meu olhar, fingi que não a vi e voltei a ficar no treino. Falhando quando meus olhos pararam nos olhos Anna. Sorri e ela bufou, voltando a fotografar.

— Vacilão. — Kylian disse e deixou um tapa em minha cabeça.

— Você brotou do chão?

[•••]

— E aí moleque. — Bagunço o cabelo de Davi, que reclamou.

— Velho. — Ele resmungou.

— Olha a palmada. — Carol o repreende e dei risada.

Me coloquei ao lado deles, observando os outros jogadores, ainda treinarem. Pedi para que eles descessem, e ficassem longe da maluca da Amália.

Ela foi um lance de uma noite só, porém tinha se encantado demais, se apaixonou. E eu fugia de todas as formas possíveis dela, me sentia perseguido.

Eu deveria escutar mais o Marquinhos quando ele diz: "Não transe com qualquer uma".

— Davi, vem jogar com seu Tio. — Marcos chamou.

— Vai lá. — Digo e ele saiu correndo.

— Viu sua amiguinha? — Carol diz e da risada.

— Engraçadinha. — Falo com tédio.

Falando no diabo:

— NEY. — Amália gritou e olhei na direção.

Ela estava vindo da lateral do campo, acenando freneticamente.

— Me beija. — Peço a mãe do meu filho.

— Eca. — Fez careta. — Deus me livre.

— Não é como você não tivesse feito isso antes.. — Digo imaginado. — Cuida, pra ela não se aproximar.

— Todo mundo sabe que não temos nada, beija a Anna. — Diz.

Olhei na direção da loira que continuava se aproximando. Praticamente corri até a morena.

— Licença. — Peço e seguro a cinturão da Anna.

— O que está fazendo? — Pergunta confusa.

— Te beijando.

Selei nossos lábios e ela se assustou brevemente, mas logo retribuiu. Cedo passagem a sua língua e apertei ainda mais a sua cintura, sentindo um calafrio ao pé da barriga.

Anna passou os braços pelo meu pescoço, aprofundando ainda mais o beijo. Quando nós separarei, deixei alguns selinhos nos lábios dela, que abriu um sorriso.

Olhei na direção de onde Amália vinha e já não a vi mais.

— Uau. — Anna sussurrou.

— Não era isso que você queria? — Questiono e ela sorri.

**

PHOTOGRAPHY | NEYMAR JROnde histórias criam vida. Descubra agora