nove

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𝕻𝖆𝖗𝖎𝖘, 𝕱𝖗𝖆𝖓𝖈𝖆
alguns dias depois

N. JÚNIOR
vou ver você hoje?

ANNA
talvez...

N. JÚNIOR
sai pra jantar comigo

ANNA
mas já vai ter o jantar da galera do trabalho

N. JÚNIOR
o que eu quero fazer não é nada profissional

ANNA
Ok, Júnior.

*

— Está prestando atenção? — Daiana pergunta e volto a olhá-la.

— Sim. — Respondo.

— E sobre o que falávamos? — Questiona.

— Redes sociais do Clube. — Respondo. — Viu, eu estou prestando atenção.

Na verdade eu não estava. Foquei em poucas palavras que ela disse, já que na minha mente, a noite com o Neymar se repetia em uma espécie de boomerang, quando mais eu tentando não lembrar mas eu lembrava.

— Pois é. — Daiana continuou. — Então precisamos da sua ajuda.

— Ah, por mim, faz uma grade e organiza no feed. — Respondo e ela fez uma careta. — Desculpa Daí, estou muito cheia de pensamentos.

— Estou percebendo. — Falou. — Algum problema em casa?

— Não, mas sim na vida amorosa. — Brinco e ela da risada.

— Temos essa semana para decidir isso, fica tranquila. — Disse calma e alguém bateu a porta.

Peguei as minhas coisas e levantei da cadeira. Daiana autorizou a entrada e quem apareceu foi Neymar, fazendo meu coração acelerar.

— Estão chamando você lá no campo. — Falou ele olhando para minha chefe.

Continuei analisando seu rosto e parecia que ele não estava nem aí para a minha presença no local.

Daiana respondeu que iria e saiu em seguida, passando por mim e por ele, que só ai me viu.

— Oi, Chocolate. — Sussurrou e adentrou a sala, olhando para os dois lados do corredor, fechando a porta em seguida.

— Oi, Neymar. — Falo.

— Já disse que quando você me chama assim me deixa duro. — Se aproximou.

— Que pena. — Digo fingindo inocência.

Me encostei na parede e ele se aproximou, fazendo minhas pernas tremerem. Segurou meu rosto e roçou nossos lábios.

— Aceita a minha proposta? — Perguntou, e desviei minha atenção aos seus olhos.

— Se eu disser não, vai me castigar? — Provoco.

— Pode ter certeza que sim. — Responde, e ele aperta minha cintura, fazendo eu soltar um ar pesado pela boca.

— Quero testar essa teoria. — Sussurro.

Ele sorriu e mordeu o lábio, iniciando um beijo logo em seguida. E foi como a primeira vez, como se estivemos outra vez em chamas, senti cada parte do meu corpo se acender em uma brasa.

A porta foi aberta com brutalidade e quebrei o beijo, escondendo o rosto na curva do pescoço dele, agradecendo por ele ser maior.

— Oh Daiana... — A voz de Daniel soou. — E ney, desculpa.

— Tudo bem. — Neymar respondeu.

— Oi Anna. — Disse.

— Oi Dani.

— Tchau. — Saiu fechando a porta logo em seguida.

Senti minhas bochechas queimarem e soltei uma risada abafada, já que meu rosto continuava escondido no peito dele.

— Era para você ter trancado a porta. — Digo baixo.

— Foi melhor não ter trancando e o Dani ter aparecido. — Respondeu e me fez olhá-lo.

— Porque?

— Porque se não eu te foderia aqui mesmo. — Diz ao me do meu ouvido.

[•••]

Fotografei alguns jogadores no treino de hoje, e sorri ao ver o resultado. Quando acabou, vi eles brincando entre si e Neymar me olhou com um breve sorriso.

Depois caminhou até mim, parando ao meu lado, fingi fotografar e realmente fiz algumas fotos.

— Anna. — Me cumprimenta.

— Júnior . — O chamo. — Viu, não te chamei pelo seu primeiro nome. — Sussurrei e o olhei.

— Tá ficando engraçadinha. — Comentou.

— Já viu meu cunhado? — Questiono. — O próprio patati patatá da frança.

— Conhece o Patati e Patatá? — Pergunta surpreso.

— Ah muitas coisas sobre mim que não sabe. — Respondo. — Jogador. — Falo em português e ele abre um sorriso.

— Ok.

PHOTOGRAPHY | NEYMAR JROnde histórias criam vida. Descubra agora