Capítulo 12

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Marcela chorou durante toda a noite, coitada, Henrique é um desgraçado, ele sente prazer em ver essas meninas sofrerem.

-Bom Dia minhas jóias, tenho outra coleguinha pra vocês. Henrique diz colocando outra garota no quarto.

Você é mesmo um desgraçado, eu juro que ainda acabo com tua raça. Vou pra cima dele sem pena, e bato o tanto que posso até ser jogada no chão.

-Sua sorte é que estou de bom humor e não vou revidar, mas repita isso e eu mato você. Diz e sai.

-Você tá bem? Marcela vem até mim preocupada.

Tô bem, não quebro fácil. Qual o seu nome? Pergunto pra Nova menina.

-Paula.Diz chorando.

-Como ele te trouxe pra cá?

-Eu estava saindo do meu trabalho, ele me jogou numa van e agora eu tô aqui.

Ele já te conhecia?

-Não ..... na verdade ele foi durante dois dias seguidos comprar mantimentos, acho que ele estava me observando.

Provavelmente. Mas eu vou dar um jeito de sairmos daqui, nem que demore mais do que o esperado.

-Você vai terminar se machucando feio, ele é perverso. Paula diz enxugando as lagrimas.

Não me importo, esse infeliz já me tirou tudo, eu quero mais é que ele se dane.

Os dias iam passando e minha esperança que Heitor me encontrasse estava se esvaindo,estava trancafiada nesse lugar a quase três meses,a saudade das minhas meninas estava me consumindo.

-O chefe quer ver você. O capanga do Henrique diz vindo até mim no quarto das meninas.

O que você quer?

-Veja você mesma. Diz apontando para tv. Então pude ver a policia dando por encerrado minhas buscas, a frustação era nitida na cara do delegado.

Tá feliz? TÁ FELIZ HENRIQUE?

-Você nem imagina quanto. Logo logo seu namoradinho arranja uma nova mãe para suas filhas.

Eu juro por Deus que no dia que eu escapar daqui você vai implorar pela sua vida.

-Que linda sua esperança, mas sinto dizer que isso não vai acontecer, você nunca conseguirá sair de perto de mim lindinha.

Vai pro inferno.

-Leva ela pro quarto do andar de cima, não quero ela junto com as outras.

Não pense em fazer mal as meninas seu merda.

-Cala a boca, você não manda em absolutamente nada aqui. E digo mais, acho bom você se comportar porque se não te boto pra ser garota de programa junto com elas.

Experimenta e eu acabo com seus negócios.

-Pois bem minha querida, hoje chegará o último lote de garotas, 15 lindas meninas, todas novinhas para satisfazer meus clientes.

Seu doente.

-Um mês meu amor, um mês que você está comigo e não dormimos juntos uma só noite. Diz pegando minha mão.

Não se atreva, eu prefiro morrer do que me deitar com você.

-Vai dizer que não sente saudades dos velhos tempos?

De jeito nenhum, uma única coisa que sinto por você é nojo, NOJO !!!!

-Leva essa fresca daqui, garota insuportável. Ao dizer isso o cara me leva pra fora da sala e me guia escada a cima.

Por favor me deixa ir embora, voê vai se ferrar junto com ele se continuar insistindo nisso.

-Nem vem com esse papainho mole que comigo não cola, anda.

Não vou a lugar nenhum.Digo pegando rapidamente a arma que estava em sua cintura.

-Larga isso garota, não inventa moda, vai ser pior pra você.Ele diz, mas eu não ligo, disparo em sua perna ou fazendo cair urrando de dor no chão.

Vai se danar. Passo por ele correndo e procuro a saída mais próxima, quando encontro vou direto para o carro que estava estacionado e pra minha sorte a chave estava na ignição, entro sem demora e dou partida. Acelero o maximo que posso, e ao fazer a primeira curva vejo um carro atrás, só podia ser aquele infeliz, continuo acelerando mas ele estava se aproximando, quando de repente escuto um estouro e perco o controle do carro, a ultim coisa que lembro de capotar o carro, depois só escuridão.

Heitor On

Eu não tenho vontade de fazer nada, mas tinha que ser forte pelas meninas, elas estavam sendo as mais afetadas, já adoeceram duas vezes nesse tempo que Clarice sumiu.

Minha sede de vingança estava gigantesca, eu só vou sossegar quando matar o Henrique, eu não quero ele preso, eu quero ele morto. Clara e Geovanna estavam sendo cruciais pras meninas, eu não tô parando muito em casa, uma policia encerrou as buscas mas eu não, eu vou achar minha Clarice, posso levar o tempo que for.

Heitor Off

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Henrique On

Finalmente vou inaugurar meu novo negócio, as meninas estão terminando de chegar e eu quero essa casa cheia de clientes e meus bolsos cheios de dinheiro.

Clarice está sendo um pé no saco, que mulher chata e insuportavel, já quis mata-la diversas vezes, mas não consigo, talvez lá no fundo eu ainda a ame, fiquei extremamente feliz quando vi que as buscas por ela foram encerradas, agora ninguém mais vai atrapalhar meus negócios.

-Ela me acertou. Paulo diz entrando na minha sala com a perna ensanguentada, nesse momento vimos o carro arrancar com tudo então sem demora vou atrás, assim que me aproximo o suficiente atiro no pneu fazendo com que ela perca o controle e capote o carro.

Quem sabe ela não morre logo e para de infernizar minha vida. Ao chegar no carro a um encontro desacordada e com o rosto cheio de sangue, sem dar muita importância a coloco no meu carro e levo de volta pra casa.

-Ela morreu? Paulo me pergunta ao ver seu rosto ensanguentado.

Não foi dessa vez, mas se quebrou toda, ela vai precisar de um médico.

-Aquele seu amigo?

Exatamente, vou ligar pra ele, assim ele cuida do seu machucado também.

-Certo.

Vou levar ela lá pra cima e já volto.

........... Algumas horas depois.

-Quanto tempo meu amigo. Era Fabrício meu amigo médico.

Estou ansioso para te ter aqui na inauguração, você vai adorar as meninas.

-Mal posso esperar, minha mulher está intragavel.

Em breve lhe enviarei o convite, agora vamos ao que interessa. Essa aqui é Clarice minha namorada, ela tentou fugir e acabou capotando o carro, isso aconteceu três horas atrás e ela perdeu muito sangue e ainda não acordou.

O Acaso de ClariceOnde histórias criam vida. Descubra agora