After Twilight (revisão)

26- O Quê O Futuro Nos Reserva

-Aquela é a criança que você viu?. -Caius perguntou arrogante, esse seria considerado mais que um desentendimento, e o mesmo não permitiria que fosse despercebido.

Irina hesitou, mais uma vez comparando Renesmee com sigo mesma a algumas semanas atrás, seu cabelo agora mais longo e seus braços e pernas mais compridos, mais era a mesma, mesmos olhos, tom de cabelo e feição, dessa vez ela estava completamente sem saída; Laurent parecia ter planejado como escaparia dali, isso consistia em entregar Irina e se autodeclarar inocente das acusações que viriam, ele a jogaria para os cães.

-Jane!. -Sua paciência estava se esgotando, mais ao mesmo tempo Caius se divertia com isso.

-Ela está diferente, é a mesma eu tenho certeza, mas cresceu mais rápido do que poderia imaginar. -Suas palavras se atropelaram, o medo de Jane estampado em suas feições. -Os Cullen são inocentes e eu assumo as consequências pelo minha precipitação. Eu sinto muito mesmo.

Mais só sentir muito não era suficiente para os Volturi, e antes que algo pudesse ser feito o som de fogo queimando, junto com seu cheiro se fez presente na cena; em minutos os braços e a cabeça de Irina foram arrancados, seu corpo agora sendo corroído pelo fogo ardente.

-NÃO!. -Tânia e Kate não controlaram sua raiva, tamanha era mágoa por sua irmã, mais maior era o ódio por quem a matará e um dia a sua própria mãe.

Garrett em uma tentativa inútil de deter Kate a segurou contra si e a imobilizou, o que despertou nela seu instinto protetivo, uma onda de eletricidade o tomando por completo sem que Kate tivesse conhecimento disso, ela só queria atacar Caius da forma mais dolorosa possível. Tânia havia disparado pouco mais a frente do escudo de Bella, mas antes que Jane pudesse tomar uma providência em relação há aquilo, Emmett a alcanço e Bella lançou seu escudo mais a frente, novamente nos protegendo do perigo invisível a nossos olhos; as coisas estavam fugindo do nosso controle aos poucos, coisa que não podíamos deixar acontecer de forma alguma.

-É isso que eles querem Tânia, se atacar agora todos morremos. -O sentimento de perda é o pior que se pode sentir, mais deixar que a raiva as tomasse não nos ajudaria em nossa situação atual, isso os faria vencer. -Precisa confiar em nós, todos nós. Ou eles vencem.

O mesmo choro silencioso, nunca acompanhado pelas lágrimas de sofrimento, ela olhou mais uma vez para sua irmã em chamas e tomou uma rápida respiração, se encheria de coragem e tentaria ser forte até sairmos com vida dali; ela não era a única irmã de Irina, não foi a única que perderá alguém de novo, e isso a motivou ainda mais. Caius quase conseguiu o que queria, mas tínhamos uma coisa que os Volturi nunca teriam, confiança uns nos outros, independente do que aconteceu e o que viria a acontecer, éramos uma família.
Laurent parecia estático, com medo de demonstrar algum sentimento pela criatura a sua frente que agora partirá definitivamente desta vida, mesmo que seus pensamentos tentassem não se importar com ela, seus sentimentos eram nublados pela dor pouco à pouco, logo desejando sair o mais rápido possível dali. E tão cruel quanto poderia ser, eles o deixariam vivo, como um lembrete do qual tinham certeza de que ele jamais se esqueceria, os Volturi não dão segundas chances a traidores, ele seria a prova viva disso; pude o ouvir correndo, desnorteado e sem ter para onde ir ou recorrer, Irina era sua casa, e agora nada lhe restará além do vazio.

-Meus caros amigos. -Aro deu um passo a frente, ganhando a atenção de todos imediatamente. -Nossa existência, vem se tornando... Entediante, durante todas essas décadas em que passamos a espreita, o medo crescendo a cada uma delas. Os humanos, seres inferiores a nós em muitos níveis, evoluíram e continuaram com o tempo, podendo criar armas capazes de no destruírem, destruírem nosso império e nossa espécie.

Aro queria nos colocar em uma corda bamba, ele ainda não tinha desistido de conseguir mais dons para sua coleção particular, queria ver até onde iríamos com isso.