Five

1.5K 148 34
                                    

Alguns momentos da nossa vida em que você trava, não sabe para onde ir e como agir, bom, nesses momentos é necessário acordar rápido, agir com cuidado e precaução.

Deixei o celular cair de minhas mãos, ergui minha cabeça para cima e puxei fortemente o ar pelas minhas narinas. Meus lábios estavam trêmulos, respirei fundo mais uma vez pegando o celular do chão.

— Mãe? — Perguntei baixo. Escutei um soluço baixo da mesma, não sou uma pessoa sentimental, mas nesse momento eu só quero chorar.

— V-volte para casa... precisamos de você.

Desliguei a chamada, entrei no carro batendo a porta com força, bati as mãos no volante com uma certa força, liguei o carro e saí até a cidade. A velocidade estava no máximo, não me importava de levar alguma multa, mataram meu pai.

Passei por meio de carros e motos, todos buzinavam, meus olhos estavam cheios de lágrimas, tranquei meu maxilar ao ver vários carros em frente a minha casa. Tranquei o carro e entrei em casa, conseguia escutar o choro da minha mãe, em frente a escadaria havia uma caixa tampada. Franzi o senho e andei até ela, me arrependi amargamente por ter aberto ela.

A cabeça de meu pai estava nela, sua testa estava rasgada em escrito "hell". Senti meu sangue ferver, eu sei exatamente quem fez isso. Fernando Campana Ricci.

•••

— Consegui fotos da garota patroa — Disse William entrando em minha sala. O mesmo me entrega o envelope, abro vendo a pessoa que eu mais queria. Sara Ricci Campana.

— É ela, tragam para min, mande Finneas dar um jeito nela, mande-a direto para Itália

Rapidamente meu informante saiu de minha sala, ontem meu pai foi cremado do jeito que ele pediu, minha mãe embarcou essa manhã para Milão, onde meu pai sempre desejou que jogassem suas cinzas. Meu plano é, sequestrarei a queridinha da filha de Fernando, se ele quer guerra, ele terá guerra. No final, sua cabeça estará de enfeite na parede da minha sala.

Andei até o pequeno sofá e me deitei, faz exatos três dias que eu não consigo dormir. Mas quando eu chegar em casa, terei algo para me animar por completo.

•••

Entrei no jatinho, estou com dona Anastácia, ela vai "cuidar" de Sara para min, meu plano antes, era só dar um sustinho em Fernando, mas agora, ele declarou guerra.

Bebi um gole de vinho enquanto digitava algumas planilhas no computador, nem percebi quando apaguei no avião

•••

Velha e doce Itália, minha casa, mostrei o quarto de Anastácia, ela me agradeceu por ter a trazido comigo, não fiz o mínimo, já que ela trabalha na nossa família a anos.

— Ela está lá em baixo — Me assustei quando Finneas apareceu atrás de mim. Respirei fundo me recuperando do susto.

— Filho de uma puta. Você quase me matou do coração, idiota — Joguei as malas no guarda roupa e troquei de roupas.

—  Mamãe vai passar um tempo em Milão, vai ser bom, se ela soubesse que você pegou uma adolescente, ela te mataria — Revirei os olhos suspirando alto.

— Você sabe que eu a conheço, fica de bico fechado — Ele levantou as mãos em rendição. Descemos as escadas e fomos direto ao porão. O corredor era meio sombrio por ser a quase dois andares abaixo da casa.

— Toda sua — Finneas fechou a porta, a morena estava jogada no chão, seu rosto estava relaxado por ainda estar dormindo. Seus lábios eram carnudos, seus cabelos eram um pouco abaixo do ombro. A pele clara, seus olhos devem continuar sendo verdes igual os que eu vi da última vez...

Presa em meus pensamentos, não vi que ela me observava. Ótimo, o show vai começar.

— Bom dia Sara — Sorri, a morena me olhou assustada, seus olhos mostravam que ela estava perdida, seus lábios mesmo carnudos, estavam secos naquele momento.

— Q-quem é você? O-onde que é-eu tô? — Observei seu peito subir e descer. Sua respiração estava fraca e descompensada.

— Não tenha medo pequena, você só precisa responder algumas perguntas — Andei até a porta, a abri em seguida, chamei um de meus homens para entrar. O mesmo puxou Sara pela blusa a fazendo ficar em pé. A menor gemeu em forma de dor, me sentei na cadeira em sua frente a encarando.

— Vamos lá. Você deve saber que seu pai matou meu pai, não é mesmo? — A garota negou com a cabeça. Ri em silêncio balançando a cabeça cem negação.

— Vamos de novo... só porque estou de bom humor. Você deve saber que seu pai, matou o meu, não é? — Negou novamente.

— M-meu pai, e-ele mata muita gente — Falou ofegante — Não tem como saber se era seu pai, ou não — Olhei para o homem em minha frente e assenti lentamente com a cabeça. O primeiro soco foi acertado no rosto de Sara.

Seu grunhido de dor, foi como música para meus ouvidos, beberiquei o whisky enquanto observava os socos sendo atirados em seu rosto.

— Okay, já deu — No mesmo estante ele parou e se retirou da sala. Sara estava chorando em silêncio. O sangue escorria de sua boca, me levantei me agaixando em sua frente.

— Teremos um longo caminho Sara... espero que se divirta — Desamarrei seu corpo da cadeira e a mesma caiu fraca no chão. Peguei minha garrafa de bebida e saí daquele porão. Aquilo me dá arrepios...

•••
Eita atrás de eita bbs

Como estão???

Muito sem noção em billie... só vai piorando com o tempo.

Se cuidem, amo vocês!!

Hostage - Billie Eilish G!POnde histórias criam vida. Descubra agora