Então, à abordagem

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Bora com outro capítulo!!!

QUE EMOÇÃO ELAS SE REENCONTRANDO  ♡♡♡♡♡♡♡

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Em uma sessão, o amo é um demônio e, também, um anjo”.



Piper estava soluçando sobre o ombro de sua irmã, mais alta que ela. Taylor a balançava e lhe sussurrava que estava bem, que estava bem…

Markus se limitou a apoiar-se na parede e estudar o carinho que se professavam as duas mulheres, que eram tão parecidas e ao mesmo tempo tão diferentes.

— Que demônios…? — sussurrou Taylor com voz um pouco mais grave que a de Piper—  O que faz aqui, pelo amor de Deus? — Afastou-a para vê-la bem e limpar suas lágrimas, analisando seu traje e fazendo um gesto de dor ao ver como estava vestida —  Piper… Não compreendo. O que faz aqui? — voltou a abraçá-la com força —  Você não deve estar aqui… Deve ir.

— Tay-Taylor? — perguntou Piper em choque, olhando para Markus e a sua irmã alternativamente—  O que… ? Está bem? — Beijou-a e voltou a inundar-se no calor de sua irmã, que sempre tinha cuidado dela e que, inclusive nesses momentos, seguia fazendo-o—  O que está acontecendo? Quem é este? — olhou para Markus com desconfiança para o recriminar— : Mas, e você, como…? Como sabia que…? — As palavras se atropelavam umas com outras e não sabia como as ordenar—  Sabe quem sou?

Taylor segurou o rosto de Piper e a concentrou nela.

— Piper, me escute. Eu faço as perguntas e você responde. E depois trocamos os papéis, ou então isto não vai funcionar.

— Sabe o quão preocupada estive com você?! — Empurrou-a zangada com ela—  Sabe?!

Taylor assentiu compreendendo o desassossego de sua irmã.

— Sei. Mas não posso ter contato com o exterior.

— Podia ter feito e…!

— Piper, não. — colocou-lhe as mãos sobre os ombros—  Me escute. Você é a que tem que responder que droga faz aqui! Que merda está fazendo assim vestida?! Vai responder a todas e cada uma de minhas perguntas.

— Não vai me interrogar como se fosse uma refém, pedaço de cadela. Isto não funciona assim…

— Escuta a sua irmã — ordenou Markus, com voz impassível.

— Você se cale, punk mafioso! — Assinalou-lhe com um dedo. Estava histérica; e sua veia histérica propulsava sua veia vulgar; e sua veia vulgar a fazia comportar-se como uma barraqueira—  Tem ideia do que está fazendo? Sabe que entendo tudo? Falo russo!

— Já sabe — respondeu Taylor—  Por isso te convidou: para que escute a conversa com o Belikhov. Falei-lhe de minha irmã, Piper Chapman, querida. — Seu rosto refletia um profundo orgulho por ela—  Sabe que tem um camaleão exato ao meu tatuado no interior de sua coxa, só que no lado contrário. Sabe que é policial e que este ano quer fazer os testes para entrar no FBI. Como soube que era ela? — perguntou ao russo.

Markus cruzou os braços e a olhou de cima a baixo.

— Têm uma semelhança muito… perturbadora — respondeu sem mover um músculo de seu charmoso rosto —  Assim que a vi, recordou-me Taylor. Mas, para me assegurar, quis te fazer uma verificação.

Taylor sobressaltou-se e olhou ao amo russo por cima do ombro, perdoando sua vida.

— Não toque a minha irmã, Markus.

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