Não se tratava disso? De ultrapassar os limites?

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Prancha do Mar Saint John

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Prancha do Mar Saint John



O maldito tapa-olho picava e pressionava muito seu olho. A roupa de pirata era agradável, mas Alex não se sentia cômoda absolutamente.

A Prancha do Mar era um restaurante muito espaçoso e requintado, localizava-se no interior da ilha. Tinham disposto várias mesas de costa a costa da enorme sala e todo cenário estava com decorações de pirata. As luzes verdes simulavam o interior do mar e tingiam as peles dos presentes dessa cor celeste.

Os participantes, todos vestidos de piratas, bananeiros e donzelas, desfrutavam caracterizados tal e como estavam, com suas máscaras douradas, negras, vermelhas, brancas… e tapa-olhos de todas as formas e de todas as cores.

Uma noite de máscaras piratas. Alguns inclusive brincavam com suas espadas falsas, fingindo que eram temerários corsários.

Alex tinha passado uma tarde horrível: pensando em Piper constantemente e temendo que Markus lhe fizesse coisas que ela não estava disposta a aceitar. O amo poderia dar-se conta do pouco familiarizada que estava sua companheira com o BDSM e poderia suspeitar sobre sua verdadeira identidade.

No mínimo, não entenderia o que fazia uma mulher como Piper em um torneio de praticantes avançados de dominação e submissão.

Foi ao banheiro do restaurante para molhar o rosto e secar o suor.

E se Markus a machucou? E se a tinha submetido? Para cúmulo, não havia sinal audiovisual da câmera de seu colar de submissa, nem tampouco áudio dos micros. Era como se estivesse em paradeiro desconhecido e a terra a engoliu.

John, com uma impecável camisa branca, um chapéu de corsário com elegantes plumas brancas e calças negras com botas, estava no corredor de fora do banheiro, onde se dirigiu para lavar as mãos, posicionando-se justo ao lado de Alex.

— Queen.

— Tigrão.

— O calor é insuportável, verdade?

— Sim, é. E ainda mais vestidos assim.

Alex tinha o olhar verde cravado no espelho, olhando seu próprio reflexo, úmido e gotejante pela água.

— Tudo bem? — perguntou John, através do espelho, fazendo referência à missão.

— Sim. Falta pouco para a final, verdade?

Não puderam falar ainda. Thelma tinha ocupado John; embora esperava que essa noite, de madrugada, pudessem ficar no hotel ou nos cantos para dialogar longo ou apressadamente sobre os avanços de Amos e Masmorras.

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