Malditos macacos voadores

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Não há prazer que seja mau. O mau é não saber que prazeres escolher e quais evitar”.

Dia 2

Na na na. Come on!

Na na na na na. Come on! Feels so good being bad

There’s no way I’m turning back…

Piper abriu os olhos e a primeira coisa que viu foi o olhar esverdeado e sonolento de Alex, que a observava meia sorridente, com a cabeça apoiada no travesseiro.

— Bom dia.

Bom dia? Por Deus, doíam-lhe músculos que estava convencida de que não se utilizavam na vida. Ao menos, ela não sabia nem que os tinha.

— Como dormiu? Encontra-se bem?

— Mmm… —  Se moveu para comprovar até que ponto estava cansada—  Bom, a noite foi… movimentada — respondeu com as bochechas deliciosamente vermelhas. —  Preciso tomar banho.

— Partindo — Alex a levantou no ar, sem avisar.

Meteram-se na ducha e, ao ritmo da Rihanna e a canção oficial do torneio, encharcaram-se e se lavaram.

Enquanto Alex massageava todo seu corpo com sabão, abraçou-se a ela pelas costas e lhe amassou os seios.

— O plano de hoje é este. — Abriu a água fria, porque a água quente e o Caribe não eram bons aliados. Apertou seus seios e colocou sua boca muito colada ao ouvido de Piper.

— Certo…

— Antes de sair a procurar do cofre, tomaremos uma pequena separação para ir outra vez ao Iguana’s e deixar o guardanapo com o DNA da submissa. Enviei uma mensagem de texto para eles, assim esperam a entrega esta mesma manhã. Os cientistas da equipe móvel a analisarão e farão um estudo da tipificação de seu DNA. Esperemos que não seja gente invisível, como aconteceu com os dois corpos de submissos sem identificação.

— Precisamos estar mais perto dos Vilões. Temos que fazer o possível para ver seus rostos. Acha que chegaram ontem ou que já estavam aqui? Talvez… — murmurou fechando os olhos e

apoiando as mãos nos ladrilhos da parede. Alex estava acariciando seus mamilos, e estavam muito sensíveis por ter usado os aros constritores na noite anterior. —  Talvez chegaram em grupo, em plano sectário.

— Pode ser. Mas, depois do numerozinho de ontem, não duvide de que estão esperando mais espetáculos por sua parte, escrava —  sussurrou malignamente. —  É a mais sem vergonha de todas.

Piper não sabia se sorria ou não. Na noite anterior se disseram coisas que jamais pensou que ela e Alex se diriam. Aparentemente, gostavam uma da outra. Ou se atraíam, como Alex disse. E não podia negar que Alex se preocupava com ela de um modo muito protetor e também possessivo; e saber disso, longe de incomodá-la, adorava; porque  sentia terrivelmente correto.

Seu amor de menina, sua vilã de adolescente e a mulher do qual não queria saber nada quando já era adulta era uma ladra que roubou seu coração vinte e três anos atrás, e nunca o devolveu. “Sempre foi você”, recordou. “Não, Piper, não. Você a quer, por razões inexplicáveis, sempre a quis. Mas você somente a atrai. Não comece”.
Ao sair da ducha, embora Piper não quisesse que a chefe o fizesse, Alex tirou cuidadosamente o plug anal e procedeu a lhe pôr creme lubrificante e calmante em suas partes íntimas para que estivesse bem hidratada.

Dragões e Masmorras DSOnde histórias criam vida. Descubra agora